“Todos na Ucrânia compreendem que são necessárias mudanças nesta área”, disse o líder ucraniano numa publicação no canal Telegram, citado pela agência de notícias espanhola EuropaPress.
Zelensky referia-se aos combatentes que foram destacados para a linha da frente no início da invasão russa, em fevereiro de 2022, e ainda não foram substituídos.
O anúncio de Zelenski é visto como uma concessão a certos círculos militares que, nos últimos tempos, têm exigido uma maior rotação das tropas para permitir um período de descanso e recuperação dos combatentes.
A lei marcial decretada em resposta à ofensiva russa impede que os militares, alguns dos quais estão na linha da frente há 21 meses, sejam desmobilizados.
Segundo dados oficiais, cerca de 820 mil ucranianos servem atualmente nas Forças Armadas do país.
Caso a Ucrânia venha a permitir a rotação de tropas ou o regresso de alguns militares a casa, as Forças Armadas terão de recrutar tropas adicionais, uma situação que o próprio Zelensky reconheceu ser “o foco” da reforma militar que prometeu.
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