Nem só de avisos à população e aos partidos esteve marcado este 5 de outubro. Também foi confirmada a visita do presidente do país em guerra com a Rússia, a Ucrânia, ao nosso pequeno retângulo.
Quando? Isso é impossível saber. Sabe-se, contudo, segundo declarações aos jornalistas do presidente da República, que vai "haver uma visita bilateral a Portugal”.
O presidente da Ucrânia esteve durante o dia de hoje em Granada, Espanha, e pensou-se que ainda viria por uns momentos a Portugal, mas tal não foi possível porque "tinha que regressar à Ucrânia, estava poucas horas [em Espanha], não ficava sequer para amanhã [sexta-feira] em Granada", explicou Marcelo Rebelo de Sousa.
No início da semana, vários órgãos de comunicação social portugueses anunciaram uma possível deslocação de Volodymyr Zelensky a Portugal na sexta-feira, que, entretanto, teria ficado sem efeito.
Do outro lado da guerra, também Vladimir Putin andou a viajar, mais precisamente no Valdai Discussion Club, em Sochi, onde declarou ter a missão de "construir um novo mundo".
Afirmou ainda que “os Estados Unidos e os seus satélites enveredaram pelo caminho da hegemonia”, e considerou que “o Ocidente ainda precisa de um inimigo contra o qual a luta se justifica pela força e pelo expansionismo”.
Deste modo, afirmou que ofensiva russa na Ucrânia “não é, portanto, um conflito territorial”, mas um acontecimento que deve determinar os “princípios em que se baseará a nova ordem mundial”.
Ainda no campo das grandes revelações, a descoberta do dia para o mundo ocidental foi uma atualização inédita, por parte da Rússia, em que Putin revelou que foram encontrados "fragmentos de granadas de mão" nos corpos das vítimas da queda do avião onde seguia Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, cuja morte ocorreu em agosto num acidente de avião.
Na altura em que aconteceu este incidente, muitos comentadores internacionais sugeriram que o Estado russo poderia ser responsável pelo eventual assassinato, algo que a Rússia nega até hoje.
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