Apesar de ter conseguiu o seu melhor tempo do ano, com 4.04,15 minutos, Pen Freitas, de 28 anos, concluiu a segunda série na 10.ª posição, quando só seguiam para a final, marcada para sexta-feira, às 21:50 locais (13:50 em Lisboa), as cinco primeiras de cada uma das duas séries e as duas mais rápidas entre as restantes.

“As semifinais existem para disputar os lugares na final. Tinha vindo cá para isso. Os 1.500 são uma prova ‘super’ tática. Saio com a melhor marca do ano, mas o principal objetivo era estar na final. Nos últimos 400 metros, não estava muito bem posicionada. Com um bocadinho de sorte, poderia ter chegado à final”, admitiu, em declarações à Lusa.

A atleta do Benfica tinha sido repescada para as semifinais, depois de ter sido aceite o protesto apresentado pela Missão de Portugal ao juiz de apelo, pela paragem irregular da marroquina Rababe Arafi, que travou a portuguesa.

Mesmo sem conseguir bater o seu recorde pessoal (4.03,99 minutos), Marta Pen melhorou a sua classificação relativamente à sua estreia olímpica, no Rio2016, quando foi 36.ª.

Desta forma, mostrou-se “bastante orgulhosa” do trabalho que fez até aqui - sem lamentar “o que se queria fazer”, porque “o desporto é o que se faz” - e “emocionada”.

“São os meus segundos Jogos. É uma emoção boa, não triste, de quem quer trabalhar para ir a Paris2024 e fazer melhor”, declarou.

Reiterando o problema de posicionamento à entrada para o último meio quilómetro, não conseguindo melhorar para aceder à final, a atleta lembrou ainda a família e o marido, bem como “todos os treinadores” que foi tendo pela carreira fora, pelo apoio e por ajudarem ao “sonho” que carrega.

Salomé Afonso disputou a mesma distância, na sua estreia em Jogos Olímpicos, tendo ficado afastada das meias-finais, ao terminar no 37.º lugar das eliminatórias, em 4.10,80 minutos, na segunda-feira, bem acima do seu recorde pessoal (4.07,98).

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