Um golo quase em cima do intervalo, aos 42 minutos, pelo ucraniano Dmytro Chrygrynski, e outro quase no final da partida, aos 81, pelo avançado croata Marco Livaja, ‘selaram’ o triunfo da equipa de Atenas.

No onze inicial do AEK estiveram quatro portugueses, Hélder Lopes, Paulinho, André Simões e Nelson Oliveira, e com exceção deste último, que foi substituído aos 87 minutos pelo argentino Sérgio Araújo, todos os outros jogaram os 90 minutos.

No outro jogo de hoje da 31.ª jornada, o Olympiacos, treinado pelo português Pedro Martins, que se sagrou campeão na jornada anterior ao vencer em casa do AEK, triunfou na receção ao OFI Creta por 2-1, com dois golos do avançado egípcio Koka, aos 27 e 83 minutos, mas a equipa visitante tinha feito o 1-1 mesmo em cima do intervalo, aos 45+1.

No jogo que confirmou a conquista do título, que já não depende do recurso do PAOK, Pedro Martins deixou os dois portugueses habituais titulares da equipa, o guarda-redes José Sá e o central Rúben Semedo, no ‘banco’, e deu a titularidade ao habitual suplente do contingente luso do Olympiacos, Cafú, que acabou substituído aos 57 minutos pelo avançado marroquino Youseff El Araby.

Pela equipa do OFI Creta, o médio português Ricardo Vaz não chegou a sair do ‘banco’.

Com estes resultados, o AEK subiu ao segundo lugar, com 59 pontos, os mesmos do PAOK, que é terceiro, mas o Olympiacos segue na liderança com 81 pontos.

Recorde-se que o PAOK, de Abel Ferreira, foi penalizado pelos órgãos jurisdicionais da Federação grega com a perda de sete pontos no campeonato, depois de o Olympiacos ter acusado, em dezembro de 2019, o presidente e proprietário do PAOK, Ivan Savvidis, de deter ações do Xanthi, através de familiares seus, prática ilegal e punível.