“Estamos seriamente preocupados”, começou por referir Kimiyuki Nagashima, responsável máximo da Associação Médica do Japão, depois de Tóquio sofrer no verão uma vaga de calor sem precedentes.
A Associação pretende que a maratona, que deveria começar às 07:00, seja antecipada para as 05:30, pelo facto de o percurso passar em pontos de forte calor, que obrigariam à interrupção da atividade física.
As autoridades estão a estudar várias alternativas para contrariar os efeitos das temperaturas.
“O risco de um golpe de calor não é apenas para os atletas, mas também para o ‘staff’ e o público, o que exigirá um pedido anormal de serviços de urgência e que poderá ter consequências para o normal funcionamento das instituições médicas e doente regulares”, acrescentou Kimiyuki Nagashima.
Este verão, em julho, o Japão, a península da Coreia e a China, bateram recordes de calor, com a cidade nipónica de Kumagaya a atingir os 41,1 graus centígrados, a temperatura mais alta registada no país.
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