“Achamos que isso é importante em termos de transparência, em particular para os adeptos no estádio, que, no momento, não recebem qualquer informação sobre as decisões”, explicou o diretor executivo da federação inglesa de futebol, Mark Bullingham.

Esta experiência inédita vai ser replicada no Campeonato do Mundo feminino, que a Austrália e Nova Zelândia vão organizar, entre 20 de julho e 20 de agosto, acrescentou o dirigente, após a reunião do International Board no Estádio de Wembley, em Londres.

Se as comunicações entre o árbitro e o videoárbitro são confidenciais, as conclusões das mesmas serão reveladas ao público.

Na mesma reunião, o órgão que regulamenta as regras do futebol optou por não permitir, ainda que de forma experimental na próxima época, substituições temporárias quando há atletas a receberem assistência médica devido a lesão na cabeça.

Solicitada pelo sindicato global de jogadores FIFPro e pelo Fórum das Ligas Mundiais, que representa 40 ligas profissionais, a medida deveria ser testada na Liga inglesa, na Liga francesa e Liga dos Estados Unidos.

Os defensores das substituições temporárias, à semelhança do que acontece no râguebi, defendem que essa medida daria mais tempo à equipa médica para ter opinião mais bem informada sobre a decisão de substituir um futebolista.

“Existem diferentes pontos de vista e todos têm o seu mérito. Provavelmente não sou a pessoa mais indicada para apresentar os argumentos de ambos os lados [Bullingham defende as substituições provisórias], mas o IFAB não quer apoiar esta experiência neste momento”, completou o dirigente.

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