"Já fomos notificados da decisão. Tivemos o cuidado de ter em atenção este processo e construir um plantel competitivo quer para competir no Campeonato de Portugal quer na II Liga. A justiça atuou e nesta altura estamos preparados para ser integrados nas competições profissionais em 2019/20", afirmou à Lusa o presidente da Comissão de Gestão do Arouca, Joel Pinho.
O advogado do clube, Emanuel Calçada, diz que o Arouca vai “fazer uma comunicação à Liga sobre esta decisão”, aguardando “pelo despacho da parte do organismo de modo a que esta integração decorra da melhor forma”.
"A notificação já incorpora a decisão cuja consequência imediata é a integração do Arouca na II Liga na próxima época. Agora, o Académico de Viseu pode recorrer para o TAD [Tribunal Arbitral do Desporto], pode interpor uma providência cautelar, mas isso não nos compete avaliar. O foco do Arouca é preparar-se para disputar de novo a II Liga e, em caso de o processo chegar ao TAD, estamos confiantes de que a decisão final será célere e acontecerá antes do início do campeonato", acrescentou.
O Académico de Viseu vai ser excluído por três anos das competições profissionais, por falsas declarações sobre a inexistência de dívidas a jogadores em 2017/18, decidiu hoje o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
No acórdão do pleno do CD da FPF, a que a agência Lusa teve acesso, o clube viseense foi condenado à “sanção de exclusão das competições profissionais em três épocas desportivas” e ao pagamento de uma multa de 4.464 euros.
Em causa está a declaração de não dívida apresentada na candidatura ao licenciamento para a época 2018/19, devido a alegados atrasos no pagamento a três futebolistas, dois dos quais dizem ter acordado verbalmente esta situação e um outro que assegura ter recebido em numerário.
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