A Taça das Nações Africanas não se reveste de talento mundialmente reconhecido como um Europeu ou uma Copa América. No entanto, não é muito difícil olhar para as convocatórias e encontrar nomes bem conhecidos de todos.
Da defesa ao ataque, numa competição dominada pelo sonho, vontade e capacidade individual de desequilibrar o jogo a qualquer momento, estes são os nomes que segurarão o peso da ambição de ganhar cada vez que rolar a bola.
Pierre Aubameyang (Gabão)
É, sem dúvida, a estrela maior da competição. O gabonês, melhor marcador do campeonato alemão, vai ser uma flecha apontada a toda e qualquer baliza. Aos 27 anos, é um dos melhores na sua posição e um dos mais pretendidos em todo o mundo. Ainda esta semana surgiu um rumor de transferência que garantia que existia uma equipa na China, o Shanghai SIPG de André Villas-Boas, disposta a pagar 150 milhões de euros pelo ponta-de-lança.
Sadio Mané (Senegal)
Com 21 jogos e 9 golos, o senegalês tornou-se numa peça chave para o sistema de três atacantes de Jurgen Klopp no Liverpool. Rápido, móvel e com uma boa capacidade de finalização, Mané será o líder em campo dos pupilos de José Antonio Camacho, ex-treinador do Benfica. Se faz danos na Premier League, porque não poderá fazer na CAN?
Riyad Mahrez (Argélia)
Eleito recentemente o melhor jogador africano do ano, o extremo do campeão inglês Leicester foi uma das maiores surpresas que o futebol teve em 2016. Mahrez desequilibra qualquer defesa e é um pesadelo para qualquer um que o tenha de marcar. Com 2 assistências e 7 golos, e com uma seleção com vários jogadores de igual capacidade, o argelino promete fazer estragos.
Salah (Egipto)
O Egipto, depois de 6 anos e 3 edições de ausência, regressa para disputar o título de mais uma Taça das Nações Africanas. A batuta da seleção do norte de África está entregue a Salah, o maestro de uma seleção em jejum de títulos (não obstante ser a que mais vitórias na CAN no seu historial). Outrora conhecido como “Messi egípcio”, Salah é um mágico com a bola nos pés, dotado de um remate telecomandado, que pode atuar em várias posições do ataque.
André Ayew (Gana)
Com créditos firmados no campeonato francês e na liga inglesa, o ponta-de-lança é um dos nomes que poderá dar ao Gana o necessário para vencer uma competição sem favoritos. Rápido e decisivo, Ayew poderá ser um dos desequilibradores da competição.
Sèrge Aurier (Costa do Marfim)
No ano passado foi notícia pelos desacatos que o afastaram dos relvados durante alguns jogos. Mas o Paris Saint-Germain não se pode dar ao luxo de dispensar o costa-marfinense. É um defesa lateral capaz de fazer a diferença no ataque, muito físico e competente a defender. Será um nome a ter em conta numa competição caracterizada pela velocidade e qualidade dos atacantes.
Mehdi Benatia (Marrocos)
Um defesa central experiente para tentar conter as avalanches ofensivas e comandar o setor mais recuado do terreno. Com passagens pelo Bayern de Munique, Roma e liga francesa, o marroquino que atualmente milita na pentacampeã italiana Juventus tem uma veia goleadora que pode decidir nos últimos minutos.
Islam Slimani (Argélia)
O ex-Sporting, letal em qualquer contexto, vai ser uma ameaça para qualquer baliza da competição. Servido por talentos como Mahrez, Brahimi, Ghoulam ou Bentaleb é impossível não esperar graves danos para as balizas dos adversários dos argelinos.
Koulibaly (Senegal)
Mané ataca e Koulibaly defende. O defesa do Nápoles, que há dois defesos que tem vindo a abanar o mercado de transferências, vai ser uma peça essencial para manter a coesão defesa-ataque no conjunto senegalês.
Eric Bailly (Costa do Marfim)
Vai formar um muro ao lado de Aurier. O central que esta época tem sido a garantia de José Mourinho na defesa do Manchester United é uma das jovens promessas africanas e uma aposta da sua nação para ajudar a defender o título conquistado há dois anos.
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