Num desafio com arbitragem polémica, com queixas para os visitantes, valeu o pragmatismo dos bascos no primeiro tempo, que concluíram em vantagem 2-0.

O Barcelona, detentor do troféu, dominou o primeiro tempo, com 63% de posse de bola, mas a verdade é que as melhores oportunidades foram para o conjunto de Bilbau, que, sempre muito pressionante, beneficiaria dessa atitude com dois golos espaçados por poucos minutos.

Aos 25, um mau passe de Iniesta acabou nos pés de Aduriz, que tabelou com um companheiro e, já na pequena área, concluiu o lance de cabeça. Volvidos apenas três minutos, a pressão motivou novo mau passe e recuperação do Athletic que termina com o ‘disparo’ de Iñaki Williams para o segundo golo.

Antes do intervalo, ficou por mostrar um cartão vermelho a Aduriz, por agressão a Umtiti, aos 36 minutos, e as razões de queixa do ‘Barça’ aumentara aos 45+1, quando o árbitro David Fernández não assinalou uma grande penalidade por falta sobre Neymar.

No segundo tempo, um livre direto de Messi (52), que o guarda-redes ainda desviou para a trave, não evitando no entanto que a bola entrasse, recolocou o Barcelona na discussão do resultado.

Raúl Garcia (74) viu o segundo cartão amarelo e deixou o Athletic Bilbau reduzido a 10, apenas quatro minutos depois de André Gomes ter entrado no Barcelona, sendo que aos 81 foi Iturraspe a ser admoestado pela segunda vez e deixar os bascos com nove.

Na ‘asfixia’ final do Barcelona, a jogar na área adversária, destaque para o remate de Messi ao poste aos 90+4.

A 11 de janeiro disputa-se a segunda mão.

Nos outros desafios da primeira mão, destaque para o triunfo de quarta-feira do Real Madrid, por 3-0, sobre o Sevilha, finalista da época passada.