Coleman, de 24 anos, fica assim arredado dos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para o verão de 2021 por causa da pandemia do novo coronavirus.
O atleta, que ainda dispõe de 30 dias para recorrer, estava suspenso provisoriamente desde 14 de maio por ter falhado por três vezes a sua localização – em 16 de janeiro, 29 de abril e 08 de dezembro do ano passado.
A sua suspensão efetiva vai até 13 de maio de 2022, o que o impede de ir aos Jogos, mas não o impede de defender o título nos Mundiais de Eugene (Oregon), adiados para o verão de 2022.
Os atletas de alta competição estão sujeitos a rigorosas obrigações de localização, que passam por residência, estágios, treinos e competiçóes, devendo informar local e hora para eventual teste inopinado.
Três faltas a esses controlos (os chamados ‘no show’ ou informações imprecisas) em menos de um ano são suscetíveis de suspensão por dois anos.
O anúncio da suspensão de Coleman acontece duas semanas depois de terem caídos as acusações contra a bareinita Salwa Eid Naser, campeã do mundo de 400 metros, acusada por razões idênticas.
Coleman tem dominado na velocidade desde a retirada do jamaicano Usain Bolt, em 2017. Em 2019, foi campeão do mundo de 100 metros e 4×100, após em 2017 ter sido prata nas mesmas provas. É igualmente o recordista mundial dos 60 metros em pista coberta.
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