A empresa boliviana BISA Seguros e Resseguros S.A. "determinou que a apólice de seguro de Responsabilidade Civil de (a empresa aérea) LaMia Corporation S.R.L. não tem cobertura", segundo comunicado enviado à AFP.

No seguimento do documento, a agência tentou contactar o departamento de comunicação da BISA, mas esta recusou comentar a notícia.

A Bisa Seguros e Resseguros publicou o comunicado depois da CNN destacar que a apólice de seguros estava suspensa por falta de pagamento desde o começo de outubro de 2016. Isto é, um mês antes do acidente.

A 28 de novembro, o avião da LaMia despenhou-se perto do aeroporto de Medellín, na Colômbia, local onde a equipa do Chapecoense iria disputar a primeira mão da final da Copa Sul-Americana.

Entre os 71 mortos na tragédia estavam, na maioria, jogadores e equipa técnica do conjunto catarinense. Cinco pessoas sobreviveram ao acidente que causou comoção nacional no Brasil, assim como um pouco por todo o mundo.

Uma investigação das autoridades aeronáuticas colombianas concluiu que a aeronave não tinha combustível suficiente para fazer a rota entre a cidade boliviana de Santa Cruz e o aeroporto José María Córdova de Rionegro, que serve Medellín.

A empresa Bisa, em comunicado, destacou que, ainda que "sem nenhuma admissão de responsabilidade", abriu um "Fundo de Assistência Humanitária" para "dar assistência às famílias dos passageiros falecidos, assim como aos passageiros sobreviventes do acidente de aviação".

Não foi divulgado, até ao momento, qual foi o montante disponibilizado neste fundo.

A seguradora acrescentou que o fundo "é administrado em nome dos seguradores, pelo escritório de advogados em Londres Clyde and Co. LLP.", onde as famílias das vítimas e sobreviventes o podem consultar, mediante o e-mail do escritório jurídico.

À data, o Governo boliviano concluiu que a responsabilidade pelo acidente recai sobre a empresa LaMia e o piloto falecido, Miguel Quiroga, bem como numa dezena de funcionários da Aasana (Administração de Aeroportos e Serviços à Navegação Aérea) e da Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC), por planearem ou permitirem uma viagem sem que estivessem cumpridas as normas de segurança para a execução do voo.

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