"Posso confirmar que financiamos a operação", declarou apenas um porta-voz do banco à AFP em Londres, sem revelar mais detalhes sobre o tema.
A criação de uma Superliga europeia de futebol foi no domingo anunciada por 12 dos principais clubes de Espanha, Inglaterra e Itália, que pretendem desenvolver uma competição de elite, concorrente da Liga dos Campeões, em oposição à UEFA.
AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham, treinado pelo português José Mourinho, “uniram-se na qualidade de clubes fundadores” da Superliga, indica o comunicado.
Os promotores da Superliga adiantam que a prova será disputada por 20 clubes, pois, aos 15 fundadores – apesar de terem sido anunciados apenas 12 -, juntar-se-ão mais cinco clubes, qualificados anualmente, com base no desempenho da época anterior.
O projeto de competição privada, anunciado por grandes clubes com o objetivo de substituir a prestigiada Liga dos Campeões, foi considerado uma declaração de guerra, ao qual a UEFA prometeu responder com a exclusão dos clubes dissidentes e dos seus jogadores.
O futuro do futebol na Europa, sacudido pela pandemia de covid-19, vê assim questionado o seu sistema piramidal de redistribuição de receitas dos direitos de TV entre a Liga dos Campeões e as ligas nacionais.
Dos 12 clubes que anunciaram Superliga, seis são da Premier League inglesa, três da Espanha e três da Itália.
O projeto provocou uma onda de indignação, entre adeptos e nos círculos políticos.
Esta Superliga é contrária aos valores europeus de "diversidade e "inclusão", afirmou Margaritis Schinas, vice-presidente da Comissão Europeia.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, considerou a proposta "muito prejudicial para o futebol".
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