A equipa catalã teve mais posse de bola, como era de esperar, até pela filosofia de jogo do seu treinador Xavi Hernández, mas a formação de Old Trafford confirmou o bom momento que atravessa e enfrentou cara a cara o seu adversário.

Depois de uma primeira parte sem golos, apesar de ter havido oportunidades para os dois lados, o FC Barcelona adiantou-se no marcador aos 50 minutos, pelo central Marcos Alonso, assistido por Raphinha, mas o United demorou dois minutos para repor a igualdade, por Marcus Rashford, a passe do brasileiro Fred.

Um lance infeliz do lateral direito francês Jules Kounde, aos 59 minutos, ao fazer um autogolo, colocou os ‘red devils’ na frente do marcador, mas o ex-Sporting Raphinha, depois de assistir para o primeiro golo, marcou ele próprio, o segundo, que queixa tudo em aberto para a segunda mão em Old Trafford.

O internacional português Bruno Fernandes capitaneou a equipa de Manchester, participou em alguns dos lances mais perigosos de ataque da sua equipa e esteve em campo os 90 minutos, enquanto o seu compatriota Diogo Dalot não chegou a sair do ‘banco’.

Noutro jogo de hoje da mesma competição, os alemães do Union de Berlim foram a Amesterdão empatar sem golos com o Ajax, mas viram o videoárbitro não validar um golo por alegada mão na bola do seu autor, o médio norueguês Morten Thorsby.

O central luso Diogo Leite esteve no eixo da defesa alemã durante os 90 minutos, enquanto o seu compatriota Francisco Conceição não chegou a sair do ‘banco’ do Ajax.

Quem voltou a dececionar foi a equipa da Roma, de José Mourinho, ao perder na Áustria frente ao Salzburgo, uma equipa que chegou a esta eliminatória com um jogo apenas oficial, para o campeonato austríaco.

Nem a eventual falta de ritmo competitivo do Salzburgo impediu a equipa de bater uma Roma a jogar muito pouco e que chegou ao ponto de o seu treinador, José Mourinho, trocar o seu jogador mais talentoso e criativo, o argentino Paulo Dybala, por um lateral direito, o turco Zeki Celik.

A ideia do técnico português era preservar o nulo, no pressuposto de que seria um resultado positivo para a segunda mão, na capital italiana, mas o ‘tiro saiu-lhe furado’, visto que os austríacos marcaram mesmo, aos 88 minutos, pelo médio argentino Nicolas Capaldo, a pôr justiça para a equipa que mais fez para chegar ao golo.

Finalmente, quem não acusou a falta de competição oficial foi o Shakhtar, da Ucrânia, que recebeu e venceu os franceses do Rennes, por 2-1, mas chegou ao intervalo a vencer por 2-0, na sequência dos golos dos médios Dmytro Kryskiv e Artem Bondarenko, aos 11 e 45+1 minutos.

O Rennes conseguiu atenuar a derrota aos 59 minutos, pelo avançado camaronês Karl Toko-Ekambi, resultado que mantém a equipa na discussão da eliminatória.