Num jogo em que os lisboetas foram, quase sempre, superiores, o avançado internacional alemão destacou-se, no primeiro tempo, ao marcar aos seis e 45+4 minutos, tendo Gabriel fechado o triunfo, apontando o terceiro golo, já aos 84.
Com esta vitória, a quarta em igual número de jornadas, o Benfica passa a somar 12 pontos e fica ainda mais isolado na liderança da I Liga, capitalizando o empate, de sábado, entre FC Porto e Sporting, que estão agora cinco pontos de distância, embora com os 'leões' a terem um jogo a menos.
Já o Rio Ave, que ainda não tinha perdido no campeonato - somava três empates consecutivos -, ou na época, cai para o 13.º posto, com apenas três pontos somados, ficando a um da zona de descida.
Os ‘encarnados', com o central Verthongen de regresso ao ‘onze', entraram bem mais fortes no jogo, e, fruto de uma pressão inicial que o Rio Ave não conseguiu suster, demoram apenas seis minutos para chegar à vantagem, inaugurando o marcador por Waldschmidt.
O germânico surgiu no sítio certo para finalizar uma jogada trabalhada por Darwin Núñez e Everton Cebolinha, depois de um mau passe do defesa dos vila-condenses Santos, momentos antes de André Almeida ter saído de campo (entrou Gilberto, em estreia), muito queixoso do joelho direito, após choque com Carlos Mané.
Surpreendido pela entrada de rompante do adversário e com o golo madrugador sofrido, o conjunto nortenho demorou a reagir à contrariedade, não conseguindo armar os seus contra-ataques, e passando por vários calafrios sempre que o Benfica acelerava.
Um remate do lateral Ivo Pinto, numa incursão a solo, que o guarda-redes Vlachodimos susteve, com facilidade, foi a única nota de registo do atrevimento do Rio Ave durante toda a primeira parte, perante um adversário que não demorou a responder.
Aos 19 e 29 minutos, os lisboetas voltaram a aproveitar a noite desastrada de Santos no eixo da defesa local, e por intermédio de Darwin Núñez e Waldschmidt, chegaram a introduzir a bola na baliza do Rio Ave, mas, em ambas as vezes, com o VAR a intervir e a anular os lances, por fora de jogo.
Essas decisões ainda deram algum alento aos vila-condense, que até exploraram terrenos mais avançados com trocas de bola interessantes, mas nunca disfarçaram dificuldades no último passe, propiciando uma etapa inicial tranquila a Vlachodimos.
Ainda assim, o volume de jogo do Benfica era sempre muito mais intenso, e acabou por não surpreender, quando, já aos 45+4 minutos, Waldschmidt ‘bisou', concluído, com desvio fácil, um bom trabalho de Darwin Núñez, que fixou o 0-2 ao intervalo.
No regresso do descanso, a toada do jogo não mudou, com o Benfica a explorar os erros do Rio Ave, para exercer pressão, deixando um novo aviso aos 52 minutos, em novo remate de Darwin Núñez.
Os vila-condenses tentavam responder, intensificando a velocidade das saídas para o contra-ataque, e, aos 55 minutos, tiveram a sua melhor oportunidade até então, quando Lucas Piazón, desmarcado por Tarantini, surgiu em boa posição na área ‘encarnada', mas rematou contra o guarda-redes Vlachodimos.
Aos 68 minutos, e já depois do técnico da casa Mário Silva ter lançado, de uma vez só, Ronan, Pelé e Gelson Dala, foi o Benfica a voltar a ver o VAR intervir e, desta feita, reverter uma grande penalidade assinalada pelo árbitro João Pinheiro, após falta de Santos sobre Darwin Núñez, mas com o uruguaio a partir em fora de jogo para o lance.
Com as alterações efetuadas, e complementadas com as entradas de Gabrielzinho e Diego Lopes, o Rio Ave viveu o seu melhor período no jogo e não fosse, aos 78 minutos, um corte providencial de Gilberto a um remate de Gabrielzinho, e teria reduzido e relançado o jogo.
No entanto, ao desperdício dos vila-condenses, respondeu o Benfica com eficácia, chegando ao terceiro golo num remate de Gabriel, após cruzamento de Pizzi, que acabou por ser a estocada final num Rio Ave que não mais conseguiu reagir.
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