“Estou muito feliz de estar de volta, tenho boas memórias de Supertubos. As ondas são incríveis, e o apoio das pessoas também. Aqui a onda tem muito ‘power’ [poder], faz-me lembrar um pouco o Havai. É um dos melhores ‘beach breaks’ que existe, mas quando está mau é dos mais difíceis, é uma onda muito desafiante”, disse o antigo bicampeão do mundo (2016 e 2017).
John John Florence falava durante a conferência de imprensa de lançamento da terceira prova do circuito de elite da Liga Mundial de Surf (WSL, na sigla inglesa), que decorreu em Peniche, cidade em que o atleta de 31 anos conquistou o seu primeiro título mundial.
Após as duas ‘pernas’ disputadas no Havai, na liderança do quadro feminino segue a australiana Molly Picklum, que também marcou presença no evento em que foi anunciada a renovação da parceria entre a Meo e a WSL, por mais dois anos (e com um terceiro de opção) que garante a manutenção de uma etapa em Portugal até, pelo menos, 2026.
“É uma posição boa para se estar, no ranking, mas ainda é cedo, ainda há muito para acontecer. Foi um bom começo, e agora só quero aproveitar as boas ondas em Peniche. Estou motivada”, vincou a surfista de 21 anos, que já em 2023 tinha chegado a Peniche no primeiro lugar da tabela.
Já a norte-americana Caitlin Simmers, de apenas 18 anos, que venceu a etapa de Peniche no ano passado – a primeira vitória da sua (ainda curta) carreira -, elogiou as condições que a praia de Supertubos costuma oferecer.
“Adoro Peniche. Tem sido muito bom ver as mulheres a surfar, e esta onda aqui é muito divertida”, referiu a surfista, que este ano também começou da melhor forma depois de vencer logo a primeira etapa do Havai, em Pipeline, e ocupa o segundo posto da tabela.
Por seu turno, o japonês Kanoa Igarashi, que tem casa na Ericeira e fala fluentemente português, revelou que “no ano passado tinha muita pressão” quando chegou a Peniche, devido ao mau arranque no Havai, mas que este ano está “numa posição melhor” e “quer aproveitar esta etapa para entrar no ‘top 5′”.
“Portugal tem as melhores ondas do mundo, nesta etapa todos os surfistas querem aproveitar as ondas, pois tem uma grande variedade, podem fazer tubos ou aéreos. Passo muito tempo cá, e vejo Portugal como uma segunda casa”, assinalou Kanoa, atual sexto classificado, cujos melhores resultados em Peniche foram dois terceiros lugares, em 2019 e 2017.
A prova portuguesa é a terceira etapa do circuito mundial e o período de espera decorre entre quarta-feira e 16 de março.
A primeira chamada está marcada para quarta-feira, às 07:30, para avaliação das condições e possível começo às 08:00 na Praia do Supertubos, em Peniche, Leiria.
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