Boris Johnson, que falava na Câmara dos Comuns, já tinha dito que o Reino Unido dará uma resposta “adequada e robusta” se for confirmado o envolvimento no caso em que foram encontradas duas pessoas inconscientes no domingo, num centro comercial em Salisbury.

As duas pessoas encontradas no sul de Inglaterra foram identificadas como sendo o ex-espião russo Serguei Skripal e a filha, Yulia, confirmou o governante britânico.

Segundo Johnson, se o envolvimento de Moscovo for provado, “será muito difícil imaginar que a representação do Reino Unido no evento decorra de forma normal”, ainda que não tenha clarificado de que forma pode afetar a participação da equipa inglesa ou de comitivas de representação.

Skripal, 66 anos, e a filha, 33, estão internados nos cuidados intensivos, em estado crítico, devido à exposição a uma substância ainda não determinada, e um elemento dos serviços de emergência que lhes prestou assistência foi também hospitalizado, segundo a polícia de Salisbury.

As autoridades estão a analisar amostras para determinar que substância pode ter sido utilizada e proibiram o acesso a um restaurante e a um bar situados no centro comercial em causa.

A polícia antiterrorista está a dar apoio à polícia local na investigação.

Em 2006, Skripal foi condenado na Rússia a 13 anos de prisão por espionagem a favor do Reino Unido. Foi libertado em 2010 no âmbito de uma troca de espiões.

A Inglaterra, única equipa do Reino Unido apurada, está integrada no grupo G do Campeonato do Mundo, que vai decorrer na Rússia, no qual terá como adversários o Panamá, Tunísia e Bélgica.

Portugal mede forças com Espanha, Marrocos e Irão, treinado por Carlos Queiroz, na 'poule' B.