Após 20 anos a representar a ‘squadra azzurra’, pela qual fez 175 jogos, o guardião da Juventus anunciou a sua despedida em lágrimas, depois do empate 0-0 com a Suécia, em jogo da segunda mão do ‘play-off’ europeu. Os suecos venceram o primeiro jogo, por 1-0, e qualificaram-se.
“Tenho muita pena, não por mim, mas por todo o futebol, porque nós falhámos e, mesmo de um ponto de vista social, pode ser muito importante. É o que eu lamento, não parar [de jogar], porque o tempo passa e é normal que isso aconteça. Só lamento que o meu último jogo na seleção coincida com esta eliminação”, afirmou Gigi Buffon, de 39 anos.
O guarda-redes da Juventus vai continuar a partilhar com o alemão Lothar Matthäus o recorde de presenças em fases finais do Mundial – seis. Buffon, que não falhava um campeonato do mundo desde 1998, disputou 14 jogos em fases finais e festejou o quarto título da Itália, em 2006.
“Ficam uns miúdos que vão dar o que falar, como o [Mattia] Perin ou o [Gianluigi] Donnaruma. Um abraço a todos aqueles que me apoiaram”, acrescentou Buffon.
Com o empate de hoje, em Milão, depois da derrota na Suécia (1-0), a ‘Nazionale’ ficou fora do Mundial pela terceira vez, depois de 1930 e 1958. Quatro vezes campeã do mundo (1934, 1938, 1982 e 2006), a Itália quebra um ciclo de 14 presenças consecutivas, num total de 18.
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