Cidadão da RD Congo, o jogador, que passou pela Bélgica e depois ingressou no Paris FC (segunda divisão francesa), chama-se realmente Silas Katompa Mvumpa, tendo nascido em outubro de 1998 e não em 1999, como consta nos documentos falsos.
"As razões (da manipulação) não estão ligadas às questões de direito de residência", afirmou o Estugarda, que pretender defender o seu jogador, "vítima de uma maquinação".
De acordo com o comunicado do clube germânico, o antigo empresário do jovem jogador, que completa 23 anos em outubro, colocou-o sob sua tutela, confiscando os seus papéis e gerindo o seu dinheiro. A mudança de identidade, segundo o Estugarda, visava cortar os contactos deste no Congo e torná-lo mais vulnerável à chantagem.
Depois de ter mudado recentemente de empresário, o jogador, adquirido em 2019 pelo Estugarda, decidiu tomar conta da situação: "Vivi estes últimos anos numa angústia permanente e causei muitas preocupações à minha família no Congo. Tornar pública a minha história, foi um passo difícil para mim."
Após a boa época realizada na Bundesliga, o ala viu o seu valor de mercado subir, tendo o mesmo sido estimado em 25 milhões de euros.
O Estugarda está em contacto com Liga e Federação alemãs para clarificar a situação, mas parte do princípio de que a licença de residência de Katompa Mvumpa é válida e que ele poderá continuar a jogar normalmente.
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