Depois de uma primeira parte sem golos, Pedro Gonçalves, melhor marcador na edição passada do campeonato, inaugurou o marcador, aos 48 minutos, para, aos 64, fazer o 2-0. Por sua vez, Paulinho, aos 74, 'selou' o encontro.
Para este jogo, Rúben Amorim fez uma alteração no onze comparativamente com a equipa que venceu a Supertaça há menos de uma semana diante do Sporting de Braga. Saiu Nuno Mendes (lesionado) e entrou o reforço Rúben Vinagre.
Com a lotação limitada a um terço, o ‘banho de multidão’ foi o possível e o permitido para receber o campeão nacional no Estádio de Alvalade. A primeira grande ovação fez-se sentir quando os comandados de Rúben Amorim subiram ao relvado para o aquecimento.
Contudo, minutos antes de o árbitro leiriense António Nobre fazer soar o apito para o arranque do jogo, o público foi ao 'rubro' quando o capitão Coates entrou com a taça de campeão nacional.
O Sporting, como era de esperar, entrou mais forte, a dominar a posse de bola, mas a primeira ocasião de golo pertenceu ao recém-promovido Vizela, quando Cassiano, aos nove minutos, conseguiu bater o guarda-redes António Adán, contudo, por se encontrar em posição irregular na sequência do cruzamento de Samu, o lance viria a ser anulado.
Sempre no comando, os ‘leões’ viram os remates de Matheus Nunes, Jovane e Paulinho, aos 10, 13 e 26 minutos, respetivamente, a não levarem o melhor caminho.
Aos 30 minutos, um remate do Paulinho foi intercetado pelo braço de Koffi, tendo sido assinalada grande penalidade, mas, na cobrança, Jovane rematou por cima da baliza vizelense.
A igualdade ao intervalo premiou, por um lado, a pressão alta imposta pelo Vizela, ainda que, além do golo anulado, não tivesse disposto de mais nenhuma oportunidade, e, por outro, castigou a ineficácia 'leonina'.
O primeiro golo surgiu a abrir a segunda parte. Aos 48 minutos, Pedro Gonçalves recebeu a bola de Paulinho, na sequência de uma jogada iniciada por João Palhinha, e 'encheu o pé', de fora da área, num remate indefensável para Charles.
O Vizela bem procurou 'arregaçar as mangas', mas a diferença de argumentos em relação ao Sporting foi abissal e, aos 64 minutos, o melhor marcador da I Liga na época passada 'bisou' no encontro, com um autêntico 'tiro' em arco de pé esquerdo, após passe de Ricardo Esgaio.
Os pupilos de Rúben Amorim mantiveram o foco na baliza vizelense e, na sequência de uma jogada de ataque rápido, iniciada do lado esquerdo, Paulinho surgiu de rompante no coração da área e fez o 3-0, aos 74.
Sem argumentos para criar mossa defensiva ao Sporting, o Vizela foi procurando anular as iniciativas do adversário e manteve o 3-0 até ao final, apesar do susto, aos 83 minutos, quando Daniel Bragança obrigou Charles a uma defesa apertada para canto.
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