O responsável, que falava na conferência “Informação como bem público: Regulação mediática e políticas públicas”, promovida pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), que está a decorrer na Sala do Senado, na Assembleia da República, em Lisboa, retratou a aquisição dos direitos do Moreirense para a próxima época como um “pequeno contributo” para “quebrar a situação absurda que foi criada há 10 anos”.

O presidente executivo da Media Capital, Pedro Morais Leitão, afirmou que o “que se está a passar no audiovisual é uma concentração absurda de poder nas mãos da distribuição” e diz ainda que a “SportTV concentra 97% da distribuição”.

“Temos a esperança de que a sociedade se aperceba que por muito que seja bom pagar generosamente aos clubes de futebol através da SportTV, não faz sentido concentramos todos os direitos do principal campeonato desportivo português num único canal fechado do público em geral”, disse.

No mesmo painel, o presidente executivo do grupo Impresa, Francisco Pedro Balsemão, disse que os grupos de comunicação social têm que crescer, acrescentando que é necessário apostar na “boa criação de conteúdos e na melhor forma de os distribuir”.

Francisco Pedro Balsemão afirmou ainda que as maiores empresas do mundo “estão na área dos conteúdos” e que os media são “únicos”, há décadas que se reinventam e têm “capacidade de crescimento”.