Os bracarenses têm o caminho aberto para atingir o play-off de acesso à fase de grupos da ‘Champions’, depois do triunfo em casa, na passada terça-feira, com golos de Bruma (17 minutos), Pizzi (19) e Álvaro Djaló (87), numa partida praticamente de sentido único.
“Queremos ter uma abordagem séria para vencermos e alcançarmos o nosso objetivo. Não podemos relaxar no que quer que seja, essa exigência tem que estar presente, todos os jogos são importantes e em todos temos que lutar para ganhar”, disse o técnico, na conferência de imprensa de antevisão, pouco antes da partida da comitiva minhota para a Sérvia.
Artur Jorge disse esperar “um adversário muito semelhante” ao que jogou em Braga, sobretudo na segunda parte, “com uma equipa mais balanceada para a frente, porque quer reverter um resultado desfavorável de 3-0”, resultado esse que o “Sporting de Braga conseguiu com muito mérito da equipa e dos jogadores, com muito compromisso”, considerou, acrescentando: “É esse compromisso que vai ditar o sucesso neste jogo”.
Questionado sobre se vai fazer uma gestão do plantel tendo em conta o jogo do campeonato no sábado, em Chaves, o técnico frisou que “o jogo mais importante é amanhã [terça-feira]”.
“[Este jogo] Vai exigir muito de nós, temos um plantel muito rico, com várias soluções, jogadores que podem ocupar as mesmas posições e com valor muito semelhante, vamos apresentar a melhor equipa para o jogo”, disse, garantindo desde logo a titularidade de José Fonte, sentado ao seu lado na conferência de imprensa.
O Sporting de Braga perdeu, em casa, com o Famalicão (2-1), na sexta-feira, na abertura do campeonato, uma derrota inesperada e que Artur Jorge quer que os jogadores sintam.
“Temos que sentir a dor de quando perdemos. Quem joga no Sporting de Braga tem que ficar insatisfeito e desiludido quando não consegue ganhar. A exigência do Sporting de Braga faz com quem assim seja. Temos que perceber que, quando isso não acontece, podíamos ter feito mais alguma coisa”, reforçou.
O treinador voltou a lembrar a “quebra física” diante dos famalicenses, notando que as substituições que fez foi para tentar estancá-la, à exceção da de Banza, e destacou o facto de ter “pouco tempo” para treinar.
“Vamos nos 50 dias de trabalho e pouco tempo temos tido para trabalhar o que gostaríamos. Temos feito um trabalho adequado a quem tem jogos de três em três dias, pouco tempo de treino qualitativo, temos trabalhado mais os aspetos táticos para a equipa poder corresponder, mas esta é realidade”, disse.
Confirmando-se a passagem ao play-off, será a terceira vez que os bracarenses irão disputar essa fase preliminar da ‘Champions’, depois de, em 2010/11, terem batido o Sevilha e, em 2012/13, a Udinese, sendo que nessa época só disputaram essa eliminatória, diante dos italianos.
No play-off, última ‘barreira’ antes da fase de grupos, cuja entrada confere, desde logo, um encaixe de cerca de 25 milhões de euros aos ‘cofres’ minhotos, a equipa orientada por Artur Jorge jogará com o Panathinaikos ou o Marselha, sendo que os gregos venceram por 1-0, em casa, na primeira mão.
O jogo entre Backa Topola e Sporting de Braga realiza-se a partir das 19:00 de terça-feira, no TSC Arena, em Backa Topola, e será arbitrado pelo dinamarquês Jacob Kehlet.
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