Em entrevista ao Het Nieuwsblad, Rik Verbrugghe, que dirige a formação israelita, explica que Froome, que venceu quatro vezes o Tour, vai regressar ao Algarve para se estrear com as novas cores, após sair da INEOS no final de 2020.
Depois, “segue-se a Volta à Catalunha e chega ao Tour via Critério do Dauphiné”, adiantou Verbrugghe, que delineou as “linhas mestras” da temporada do veterano, que viveu um ano 2020 difícil, ainda a recuperar da lesão grave contraída em 2019, devido a uma queda.
Em 2012, o vencedor do Tour em 2013, 2015, 2016 e 2017 também começou a época na ‘Algarvia’, mas não concluiu a prova, ganha por um colega de equipa da Sky, o australiano Richie Porte.
Quatro anos antes, ‘Froomey’ corria pela Barloworld quando foi 104.º no final das cinco etapas, a caminho de um sexto lugar final na Volta ao Distrito de Santarém, no que foi o ano de estreia no Tour.
De lá até aos dias de hoje, somou dezenas de vitórias, a maioria delas com a Sky, a que chegou em 2010, numa década em que, além de França, venceu também a Volta a Espanha (2011 e 2017) e a Volta a Itália (2018).
Para 2021, com novas cores, tem como objetivo voltar ao Tour, que não corre desde 2018, com Verbrugghe a achar que a pandemia afetou “a recuperação” do britânico de 35 anos, que foi ‘empurrado’ para a competição demasiado cedo.
“Tem ficado muito mais forte, e poderá desenvolver de novo tanta força na perna direita como tem na perna esquerda”, acrescentou o diretor, referindo-se à parte do corpo que sofreu as principais consequências da queda de 2019.
A 47.ª edição da Volta ao Algarve vai ser disputada entre 17 e 21 de fevereiro por 25 equipas, 14 das quais do WorldTour, um número recorde de participação de formações do escalão máximo do ciclismo, anunciou hoje a organização.
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