Froome, que viu o seu historial clínico, incluindo o recurso a duas AUT, divulgado pelo grupo 'hacker' russo 'Fancy Bears', assumiu que rejeitou recorrer novamente a esta exceção permitida a atletas com problemas médicos reconhecidos durante o Tour2015.

“Senti que ter uma AUT na última semana da Volta a França era algo para o qual eu não estava preparado. Não me parecia moralmente correto”, disse o vencedor das edições de 2013, 2015 e 2016 da maior prova velocipédica internacional em entrevista à BBC.

Froome obteve duas autorizações de utilização terapêutica para tratar o seu problema de asma, em duas provas anteriores ao Tour: o Critério do Dauphiné de 2013 e a Volta à Romandia de 2014, nas quais saiu vencedor.

Ao contrário do atual líder da Sky, Bradley Wiggins, o primeiro vencedor britânico do Tour (2012), recorreu a AUT tanto na edição que venceu como na anterior.

“O facto de estarmos a debater a autenticidade das autorizações significa que há um problema com o sistema. Penso que a Agência Mundial Antidopagem (AMA) precisa de apertar as regras dos AUT, para que não se questione a sua legitimidade”, defendeu.

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