Campeões em 1971 e ‘vice’ em 1974, os Bucks estiveram a perder a final por 2-0, mas somaram quatro triunfos consecutivos e venceram por 4-2, com o ‘34’ intratável, sendo eleito incontestavelmente o ‘Jogador Mais Valioso’ (MVP).
Giannis alcançou os 50 pontos com inacreditáveis 17 em 19 da linha de lance livre (89,5%) - ele que tinha 58,7% nos ‘play-offs’ e 68,7% na época regular -, mais 16 em 25 nos ‘tiros’ de campo, num jogo em que acrescentou 14 ressaltos, cinco desarmes de lançamento e duas assistências, em 42.26 minutos.
Com a sexta mais alta pontuação num jogo da final, o grego, MVP da época regular em 2018/19 e 2019/20, compensou o jogo menos conseguido de Khris Middleton (17 pontos, cinco ressaltos e cinco assistências) e Jrue Holiday (12 pontos, com quatro em 19 nos ‘tiros’ de campo, 11 assistências e nove ressaltos).
Bobby Portis, com 16 pontos, foi também determinante no triunfo dos Bucks, sendo o único suplente que contribuiu com pontos, enquanto Brook Lopez teve também atuação positiva, com 10 pontos e oito ressaltos, enquanto PJ Tucker trouxe defesa, como sempre.
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Nos Phoenix Suns, que perderam a terceira final, em outras tantas presenças, repetindo 1976 e 1993, o base Chris Paul, que não tinha estado bem nos jogos 4 e 5, foi o melhor, liderando a equipa com 26 pontos e cinco assistências.
Os melhores aliados de Paul, a disputar a sua primeira final, foram Jae Crowder, com 15 pontos e 13 ressaltos, e os suplentes Cameron Payne, com 10 pontos, em 10.26 minutos, e Frank Kaminsky, com seis pontos, em 10.59.
Pelo contrário, Devin Booker foi uma deceção, ficando-se por 19 pontos, com oito em 22 nos ‘tiros’ de campo, incluindo um frustrante zero em sete nos ‘triplos’. Deandre Ayton, com 12 pontos, e Mikal Bridges, com sete, também tiveram nota negativa.
O jogo começou nervoso, com as duas equipas a falharem muito, mas os Bucks, que já tinham começado menos mal, estabilizaram, e liderados por Giannis (10 pontos), começaram a fugir, fechando o primeiro período já com 13 pontos à maior (29-16).
Cameron Payne conseguiu, porém, manter os Suns ‘vivos’ e, depois, veio Chris Paul controlar o jogo e, num ápice, com um parcial de 17-4, conseguiram empatar o jogo (33-33), ainda com 5.36 minutos para jogar na primeira metade.
Os forasteiros conseguiram mesmo passar para o comando, chegaram a sete de avanço (40-47) e acabaram com cinco (42-47), valendo aos locais Giannis para a diferença não ser maior.
O grego acabou bem a primeira parte e iniciou ainda melhor a segunda, carregando a equipa com constantes ataques ao cesto, que ou o faziam marcar ou sofrer faltas, desta vez com efetividade da linha de lance livre (12 em 13 ao fim de três períodos).
Os Bucks voltaram ao comando e chegaram a seis pontos à maior (77-71), a 1.55 minutos do final do terceiro período, mas os Suns acabaram melhor, empatando o jogo a 77.
O quarto parcial começou equilibrado (79-79 e 82-82), mas, com Giannis intratável, os anfitriões voltaram ao comando do marcador, que, depois de um 94-90 a 4.55 minutos do fim, começou a inclinar-se mais (98-90 e 100-92).
Os Suns ainda se colocaram a quatro pontos (100-96), mas quatro pontos consecutivos (um lançamento de campo e dois lances livres) de Khris Middleton (104-96) sentenciaram, a 44,6 segundos do fim, intercalados por mais um ‘triplo’ falhado por Booker.
A festa instalou-se no Fiserv Fórum, dentro, com 17.397 espetadores, e fora, com ainda mais em redor do pavilhão, com o resultado a ser fixado em 105-98 a 9,8 segundos do fim, com o simbólico ponto 50 de Giannis, a grande estrela da final.
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