Ninguém consegue ficar indiferente ao treinador italiano que agora orienta a turma londrina do Chelsea. Os 'blues' somam vitórias, batem recordes e no último encontro "atropelaram" o adversário com mais uma clean sheet (vitória sem espinhas por 3-0 frente ao Bournemouth) e somaram o 12.º triunfo seguido no campeonato, um novo máximo no clube. Com este resultado, Conte e o Chelsea estão apenas a duas vitórias das 14 conquistadas pelo Arsenal de Wenger na época 2001/02, recorde da Premier League.

Mas voltemos a Conte. O símbolo da Juventus vive o jogo como poucos: esperneia, gesticula e grita em cada lance perigoso ou em cada golo. A par de Klopp (mas este no rival Liverpool), o italiano funciona como a mais vivalma deste renovado Chelsea. É com toda a legitimidade que em Stamford Bridge se começa a questionar se estamos a testemunhar um novo domínio por parte dos azuis de Londres no futebol inglês.

E se Conte ganha nos relvados num articulado 3-4-3, fora dele bate a concorrência pela proximidade aos media. Exemplo disso foi a convívio que promoveu ao juntar-se a um grupo de jornalistas num pub, na última quinta-feira, dia 22, após a antevisão do jogo com o Bournemouth.

Conta John Southall, jornalista da BBC, na primeira pessoa: "Foi uma hora muito agradável. Fomos todos para o bar e ele pagou uma rodada de cerveja." Southall explica que um grupo de jornalistas foi convidado para ir beber um copo "pré-Natal" com o treinador do Chelsea, Antonio Conte, finda a conferência de imprensa. No seguimento do convite, dirigiram-se para o pub mais próximo do centro de treinos do clube, o The Plough.

"Foi tudo bastante agradável. Na verdade, tenho de confessar que ele foi uma companhia muito envolvente. Foi bem-apessoado, muito franco connosco. Acho que isso se reflete no trabalho que tem desenvolvido no clube. A maneira como transformou os jogadores dentro e fora de campo."

O jornalista da BBC revelou ainda que, na sua opinião, os jogadores sabem exatamente aquilo que Conte espera deles. Southall elogiou também o modo como este gere os recursos humanos e a maneira como conduz os seus homens. Segundo o repórter britânico, o técnico reflete essa habilidade até nas conferências de imprensa.

"Acho que isso se reflete na maneira como se comporta em frente à imprensa e dos seus jogadores. Recorde-se que por, esta altura no ano passado, o Chelsea estava apenas a 3 pontos da linha de descida. Estavam acima da linha de água sob a batuta de Guus Hiddink. Ele mudou a mentalidade dos jogadores que pareciam estar à deriva", concluiu Southall.

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