Numa reunião organizada por Giovanni Malagò, presidente do Comité Olímpico Nacional de Itália (CONI), e na qual estiveram presentes todos os representantes de várias federações, juntamente com o secretário-geral do Comité Olímpico, Carlo Mornati, foi pedida a suspensão de todos os eventos desportivos até ao dia três de abril.

“Todas as atividades desportivas, a todos os níveis, estão suspensas até 03 de abril de 2020”, anunciou o CONI na sua página na internet, apelando ao governo de Giuseppe Conte para criar um decreto “específico que inclua esta decisão”.

Quanto às competições internacionais, tanto para clubes como seleções, o CONI reconhece que não tem jurisdição para agir, pelo que ficam fora da sua alçada.

A decisão surgiu depois de uma reunião do presidente do CONI, Giovanni Malagò, com os representantes das várias federações nacionais.

“Em cada ação e circunstância, a proteção da saúde é a máxima prioridade de todos”, vinca o organismo.

O CONI pediu ainda ao governo que inclua o desporto, tanto o profissional como o amador, no plano de apoio económico que visa amenizar os efeitos negativos do novo coronavírus na economia do país.

Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 366 mortos e mais de 7.300 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.

Para tentar travar a epidemia, o Governo de Roma colocou cerca de 16 milhões de pessoas em quarentena no Norte do país, afetando cidades como Milão, Veneza ou Parma.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 3.800 mortos.

Cerca de 110 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 62 mil recuperaram.