“Face à situação de saúde pública que o país vive, os arguidos virão, se assim o entenderem. Não os obrigo a vir. Não quero que a obrigação de vir ao tribunal implique qualquer situação de saúde pública. Se não quiserem vir, o tribunal dispensa-os de vir. Estão no vosso direito”, afirmou a juíza, após as alegações finais de vários advogados durante esta tarde.
Nas alegações proferidas de manhã pelo Ministério Público (MP) foram pedidas penas não superiores a cinco anos para a maioria dos 41 arguidos acusados da autoria material e a absolvição dos três arguidos acusados de autoria moral dos crimes ocorridos em Alcochete.
A presidente do coletivo de juízes que vai decidir o processo da invasão à Academia de Alcochete anunciou ainda que o julgamento prossegue esta sexta-feira e manifestou a expectativa de concluir os trabalhos na próxima terça-feira.
O processo do ataque à Academia do clube, em Alcochete - onde, em 15 de maio de 2018, jogadores e equipa técnica do Sporting foram agredidos por adeptos ligados à claque ‘leonina' Juve Leo –, tem 44 arguidos, acusados de coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
A pandemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.300 mortos em 28 países e territórios.
O número de infetados ultrapassou as 120 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.
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