Em comunicado, o campeão europeu em título e líder destacado da ‘Premier League’ informa que o ‘lay-off’ se destina ao ‘staff’ fora do âmbito da competição e explica que caberá ao clube complementar salários em 20%.

Nas medidas implementadas, o governo paga 80% dos salários até um teto máximo de 2.500 libras (cerca de 2.840 euros) por mês, com o clube a complementar o remanescente para um salário pago na sua totalidade.

“O clube confirma que esse ‘staff’ será pago a 100% nos seus salários, assegurando que ninguém ficará em desvantagem. No último mês, o clube também confirmou que pagará ao pessoal os dias de jogo e os restantes, enquanto a Liga estiver suspensa”, refere a nota dos ‘reds’.

Em relação aos futebolistas, o clube não fala da massa salarial, mas este comunicado acontece um dia depois de a Liga inglesa revelar que ficou acordado entre os clubes uma consulta aos jogadores, no sentido de cortar 30% do salário anual.

Na sexta-feira, a Liga inglesa adiou também o recomeço para uma altura em que seja “seguro e apropriado” fazê-lo, devido à pandemia da covid-19, descartando a possibilidade de o regresso da competição acontecer no início de maio.

“Ficou definido que a Premier League não recomeçará no início de maio – e que a época de 2019/20 só regressará quando for seguro e apropriado fazê-lo”, referiu o organismo, em comunicado, após uma reunião com os clubes.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 59 mil.

Dos casos de infeção, mais de 211 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de mais de 603 mil infetados e mais de 43 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, 14.681 óbitos em 119.827 casos confirmados até hoje.