O placard assinalava 56 minutos e 33 segundos quando Cristiano Ronaldo aproveitou uma bola perdida da disputa entre Álvaro Morata e o guarda-redes dos húngaros do Ferencváros, Bushchan, na sequência de um cruzamento Federico Chiesa, para fazer o segundo golo da partida para a Juventus.
Como se diz na gíria futebolística, foi um golo à ponta de lança, aquele que ajudou a cimentar a vantagem da Velha Senhora e a abrir caminho para a vitória por 3-o frente à formação húngara (os outros dois golos foram da autoria de Chiesa e Morata), o que permite à equipa italiana manter-se na disputa pelo primeiro posto do grupo, que será decidido na próxima terça-feira frente ao FC Barcelona; a única luta que resta nesta fase de grupos à Juve uma vez que o apuramento para os oitavos-de-final já estava decidido.
Aquele que poderia ser um golo que passaria despercebido no histórico de CR7 ganha especial significância pelo número redondo, não fosse esta a 750ª vez que o capitão da seleção nacional fez passar a bola pela linha de golo num jogo oficial. Na soma há 5 golos pelo Sporting CP, 118 pelo Manchester United, 450 pelo Real Madrid, 75 pela Juventus e 102 pela seleção nacional.
Apesar da época acidentada pelo teste positivo à covid-19 que atirou Cristiano Ronaldo para fora dos relvados durante vários dias, o avançado português tem estado de pé quente. Aos 35 anos, CR7 soma 10 golos em oito jogos.
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