Na carta, as crianças referem que Messi é uma “lenda, que todos querem imitar” e explicam ao futebolista argentino que são filhos de refugiados palestinianos, oriundos da localidade de Al Malha.
“Disseram-nos que vens jogar com os teus amigos a Al Malha, num estádio construído sobre a nossa aldeia”, refere a carta, numa alusão ao estádio Teddy, na parte ocidental de Jerusalém, onde se disputará o encontro.
O presidente da Associação de Futebol da Palestina, Yibril Rajub, foi encarregado de entregar a carta e deu uma conferência de imprensa em frente na representação diplomática da Argentina em Ramala, na Cisjordânia.
Rajub enviou recentemente uma carta ao seu homólogo argentino, Carlos Tapia, na qual condenava o jogo, que considerava como um apoio à ocupação de Jerusalém Este, ocupada por Israel desde 1967 e anexada unilateralmente em 1980.
Em Israel, o encontro é esperado com grande ansiedade e em apenas 20 minutos foram vendidos os 34.000 bilhetes.
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