A equipa da cidade dos Beatles abriu o marcador aos 21 minutos, pelo lateral direito Trent Alexander-Arnold, vantagem que se manteve até ao minuto 70, quando um dos novos reforços do Manchester City, o avançado argentino Julian Álvarez, que tinha saído do ‘banco’ aos 58 a render o internacional argelino Riyad Mahrez, restabeleceu o empate.

A parte final da partida foi emocionante e decisiva para encontrar o vencedor, com o Liverpool a chegar aos 2-1 por Mohamed Salah, na execução de um penálti, aos 83, cujo mérito foi de Darwin Núñez, visto que o seu remate bateu no braço de Rúben Dias, obrigando à intervenção do videoárbitro e originando o castigo máximo.

Aos 90+2, o Manchester City viu o 2-2 anulado, por indicação de fora de jogo ao avançado norueguês Erlin Haaland, por parte do árbitro assistente.

Dois minutos volvidos, o ex-avançado do Benfica, que tinha sido lançado por Jürgen Klopp aos 59 minutos, para o lugar do brasileiro Roberto Firmino, acabou com o sonho dos ‘citizens’ de levar o jogo para prolongamento, ao dar a melhor sequência a um cruzamento para a área.

Pelo Liverpool jogou o internacional sub-21 português Fábio Carvalho, que rendeu o ex-portista Luis Díaz, aos 90, e esteve ausente o seu compatriota Diogo Jota, a contas com uma lesão muscular.

No Manchester City alinharam três internacionais lusos, durante os 90 minutos, o lateral João Cancelo, que jogou do lado esquerdo da defesa, o central Rúben Dias, e o médio Bernardo Silva.

Com a conquista da Supertaça, a 16.ª no currículo do Liverpool, a qual não vencia desde 2006, Klopp conseguiu pela primeira vez arrebatar o troféu, o último que lhe faltava em Inglaterra desde que orienta os ‘reds’.