Na quinta-feira, os ‘axadrezados’ tinham solicitado junto daquela autoridade, das forças policiais e da Câmara Municipal do Porto a montagem de um ecrã para os adeptos poderem assistir ao jogo de sábado com o Portimonense, da 33.ª e penúltima jornada.
O Boavista comprometia-se a “cumprir todas as regras de segurança e distanciamento social atualmente em vigor”, mas a DGS justificou o parecer negativo com a possibilidade de o evento vir a estimular ajuntamentos de pessoas em plena pandemia de covid-19.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) anunciou na quarta-feira que apenas os jogos da 34.ª e última jornada do campeonato, ainda sem horários definidos e a ser disputada em 18 e 19 de maio, vão poder contar com 10% da lotação dos estádios.
“Depois de ter tido conhecimento de que os jogos da última jornada da I Liga vão ter público nas bancadas, o Boavista – em conjunto com LPFP, Federação Portuguesa de Futebol e outros clubes – fez todos os esforços para que fosse possível estender essa medida à 33.ª jornada”, explicou o presidente Vítor Murta, numa nota enviada à Lusa.
Inserido na fuga à despromoção, o Boavista, no 16.º e antepenúltimo posto, de acesso ao ‘play-off’ de manutenção com o terceiro da II Liga, com 30 pontos, dois acima da zona de descida direta, acabará a prova com a receção ao Portimonense e a visita ao Gil Vicente.
“Tal não foi possível, pelo que sublinho a evidência desta opção discriminatória e injusta, capaz de colocar em causa a verdade desportiva e a igualdade entre os participantes. Sentimo-nos fortemente prejudicados por não termos os adeptos connosco numa fase decisiva, ao contrário do que acontecerá com alguns dos nossos concorrentes”, conclui.
O Boavista recebe o Portimonense, 13.º colocado, com 34 pontos, no sábado, às 15:30, no Estádio do Bessa, no Porto, em encontro da 33.ª e penúltima jornada da I Liga, com arbitragem de Hugo Miguel, da associação de Lisboa.
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