Num Mundial que a Europa já ganhou, pela 12.ª vez e quarta consecutiva, os ingleses e os croatas são, em termos teóricos, as seleções mais fortes e também as que têm um historial mais rico na prova, mas suecos e russos já mostraram que têm qualidade, nomeadamente qual arredaram suíços e espanhóis, respetivamente.
Em Samara, no primeiro encontro do dia, a Inglaterra apresenta-se liderada por Harry Kane, o melhor marcador destacado da prova, com seis golos, mais dois do que o belga Romelu Lukaku e o já eliminado português Cristiano Ronaldo.
Por seu lado, os suecos têm em Emil Forsberg a sua ‘estrela’, mas, sem Zlatan Ibrahimovic, já mostraram que valem sobretudo pelo coletivo, que exibe um futebol mais prático do que bonito, assente na eficiência e na solidariedade.
Os ingleses procuram apenas a terceira presença nas meias-finais, depois de uma primeira em 1966 (2-1 a Portugal), rumo ao título, e uma segunda em 1990, acabando derrotada por 4-3 nos penáltis, após 1-1 nos 120 minutos, face à RFA.
Em quartos de final, a Inglaterra, que já acabou 10 vezes no ‘top 8’, soma dois apuramentos e seis eliminações, a última na derradeira presente nesta fase, em 2006, face a Portugal, vencedor por 3-1 na ‘lotaria’, depois de um jogo sem golos.
Por seu lado, a Suécia tenta a quarta meia-final, depois de 1938 (1-5 com a Hungria), 1958 (3-1 à RFA, em casa) e 1994 (0-1 com o Brasil), sendo que, em quartos de final, perdeu na primeira ocasião, em 1934, mas seguiu em frente nas restantes três.
No embate de Sochi, a Rússia, de Aleksander Golovin, tenta repetir o feito único da equipa da União Soviética de 1966, edição em que superou nos ‘quartos’ a Hungria por 2-1, para depois, cair nas meias-finais face à RFA, pelo mesmo resultado.
Desde o fim da URSS, que caiu nos ‘quartos’ em 1958 (0-2 com a Suécia), 1962 (1-2 com o Chile) e 1970 (0-1 com o Uruguai, após prolongamento), a Rússia, herdeira dos seus resultados, nunca tinha passado a primeira fase (1994, 2002 e 2014).
Apesar de só estar a cumprir a quinta presença, a Croácia já tem uma presença nas meias-finais, em 1998: na estreia, após o fim da Jugoslávia, bateu sensacionalmente a Alemanha nos ‘quartos’, por 3-0, para cair, depois, com a anfitriã França (1-2).
O registo de 2018, numa equipa liderada por Luka Modric, será, na pior das hipóteses, o segundo melhor, pois os croatas caíram na fase de grupos em 2002, 2006 e 2014.
Na sexta-feira, a França bateu o Uruguai por 2-0, com tentos de Raphaël Varane e Antoine Griezmann, enquanto a Bélgica superou o Brasil por 2-1, com um autogolo de Fernandinho e um tento de Kevin De Bruyne, contra um de Renato Augusto.
Os gauleses venceram os dois confrontos com os belgas em Mundiais, por 3-1 nos oitavos de final de 1938 e por 4-2 no jogo de apuramento do terceiro e quarto classificados de 1986.
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