Evans cedeu 5,7 segundos nos 3,3 quilómetros da superespecial da Foz do Douro, no Porto, mas vai partir na frente da classificação para o derradeiro dia de prova, no domingo.
“Vamos ver como corre amanhã [no domingo], vai ser um dia complicado”, afirmou o britânico, no final da especial espetáculo desenhada nas ruas do Porto.
Sordo, que termina o dia com problemas de motor e sem desligar o carro com medo que não volte a pegar, venceu categoricamente a derradeira classificativa de um dia dramático para a marca sul-coreana.
“Tive um bom ‘feeling’ na especial, o resultado foi bom”, frisou o espanhol.
Sordo, que já liderou a corrida durante o primeiro dia de prova, na sexta-feira, soma, agora, quatro vitórias em especiais portuguesas nesta edição do Rali, contra as duas de Evans, as sete do estónio Ott Tanäk (Hyundai i20), que desistiu durante a segunda passagem por Amarante devido a uma falha na suspensão traseira do seu i20.
Também venceram especiais em Portugal o finlandês Kalle Rovanpera (Toyota Yaris), que também já desistiu com problemas mecânicos, e o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris).
O campeão mundial em título tem tido dificuldades em entrar no ritmo da concorrência, mas tem conseguido escalar lugares na classificação geral depois de um primeiro dia de muito tempo perdido a abrir a pista.
Ainda assim, já é terceiro classificado, a 1.04,2 minutos de Evans, seu companheiro de equipa.
“Foi um dia difícil para nós, mas continuamos a subir na classificação”, frisou o piloto gaulês, que na superespecial da Foz ainda deixou calar o motor do seu Yaris, cedendo 5,3 segundos para o vencedor.
Ao longo de todo o dia, Ogier manteve uma animada e intensa luta com outro piloto da Toyota, o japonês Takamoto Katsuta, que é quarto da geral a apenas 1,5 segundos do campeão.
O jovem prodígio francês, Adrien Fourmaux (Ford Fiesta) aproveitou a superespecial para roubar o quinto lugar ao britânico Gus Greensmith (Ford Fiesta) por 6,4 segundos.
Em WRC2, o líder é o finlandês Esapekka Lappi (VW Polo) com 40,4 segundos de vantagem sobre o compatriota e amigo de infância Teemu Suninen (Ford Fiesta).
Para domingo estão previstas mais cinco classificativas, incluindo a ‘power stage’ de Fafe, que distribui 15 pontos pelos cinco mais rápidos.
É nessa pontuação que vão apostar os já desistentes Tanäk e o belga Thierry Neuville (Hyundai i20), bem como Ogier, que esta manhã partiu com quatro pneus macios usados na sexta-feira, de forma a ter quatro pneus novos prontos a usar no derradeiro dia.
Ao todo, os pilotos enfrentam 49,47 quilómetros no último dia de prova, divididos pelas especiais de Felgueiras (9,18 km), Montim (8,75 km), Fafe 1 (11,18 km), Felgueiras 2 (9,18 km) e Fafe 2 (11,18 km).
O Rali de Portugal é a quarta das 12 provas do Mundial previstas para 2021.
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