Em Madrid, na primeira vez que se joga o formato de 18 seleções concentradas num torneio final, o grupo dos finalistas inclui ainda a Grã-Bretanha, que eliminou a Alemanha, e o Canadá, que ainda na quinta-feira se tornara o primeiro qualificado dos 'quartos'.

O fator casa ajudou ao sucesso da Espanha, que, com Nadal a vencer em singulares e em pares, com Marcel Granollers, enfrentou a forte oposição da Argentina.

Começou melhor a seleção austral, com Guido Pella a surpreender Carreno Busta - nunca lhe tinha ganhado, mas hoje foi o dia, com 6-7, 7-6 e 6-1.

Depois, aconteceu Nadal, como melhor tenista do mundo em terra batida a superar Diego Schwartzman, com 6-1 e 6-2.

Regressou pouco depois - mal teve tempo para descansar - e com Granollers enfrentou a experiente dupla Leonardo Mayer/Maximo Gonzalez.

A Espanha entrou a ganhar, cedeu o empate e, sempre sob a batuta do número um do mundo, arrancou para um decisivo terceiro set, com 6-4, 4-6 e 6-3 no marcador final.

Mais cedo, nem Djokovic valeu à Sérvia, perante uma Rússia muito aplicada, a conseguir o melhor resultado em 11 anos para o país. 'Djoko' até ganhou em singulares, mas depois em pares com Victor Troicki não conseguiu anular o bom jogo da dupla Karen Khachanov/Andrey Rublev.

Rublev colocou a Rússia na frente, com 6-1 e 6-2 sobre Filip Krajinovic. Reagiu a Sérvia com o duplo 6-3 sobre Khachanov, levando a decisão para os pares.

Jogo muito equilibrado, com a Rússia a ganhar primeiro por 6-4 e depois a perder pelos mesmos números. No set decisivo, persistiu o equilíbrio, só desfeito no desempate, que pendeu para os russos, com 10-8, a fechar uma meia-final de grande intensidade.

Hoje, os russos vão enfrentar o Canadá.

Sem contar com Daniil Medvedev, que renunciou à Taça Davis a poucos dias do arranque do torneio, a Rússia tem recorrido sempre a Rublev e Khachanov para pares e singulares, dispondo apenas de um reserva, Evgeny Donskoy.

Já de tarde, a Grã-Bretanha teve em Kyle Edmund o tónico que precisava contra a Alemanha, já que começou a ganhar, com 6-3 e 7-5 a Philipp Kohlschreiber.

O caminho para as meias foi prosseguido por Daniel Evans, que sofreu, mas ganhou por 7-6 (8/6), 3-6, 7-6 (7/2), garantindo a passagem à fase seguinte da prova que vai ser jogada contra a Espanha.

A Grã-Bretanha tem mais recursos para o seu jogo, contando com o seu número um, o escocês Andy Murray, que não foi utilizado na sexta-feira.