“O calendário revisto do campeonato conta com um segundo evento em Portugal e o regresso do Estoril ao Mundial de motociclismo de velocidade”, lê-se no sítio oficial da competição na Internet.

O Mundial de Superbikes arrancou em 01 de março, em Phillip Island, na Austrália, tendo estado interrompido, devido à pandemia de covid-19, até 02 de agosto, quando foi retomado em Jerez de La Frontera, em Espanha.

A terceira corrida foi disputada no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, em 09 de agosto, pelo que Portugal vai receber “dois eventos do Mundial pela primeira vez na história”, de acordo com a FIM.

A etapa do Estoril vai ser a oitava corrida da época, entre 16 e 18 de outubro, encerrando a temporada, no regresso ao circuito cascalense, que já recebeu a competição de motas derivadas das de série - as de MotoGP também estão limitadas a 1.000 cc, mas são protótipos - em 1988 e 1993 e o Mundial de MotoGP entre 2000 e 2012.

“Estou orgulhoso por ter sido possível juntar uma segunda prova em Portugal e por ver o Mundial de Superbikes regressar ao circuito do Estoril, que já tinha acolhido este campeonato tão competitivo no ano da fundação, em 1988, e depois em 1993”, afirmou o presidente da FIM, o português José Viegas.

O responsável pelo circuito do Estoril, Jaime Andrez, partilhou o entusiasmo, ambicionando que “este evento contribua para a divulgação desta modalidade em 2020 e nos próximos anos”.

“A inclusão de uma segunda etapa do calendário em Portugal é muito importante para o crescimento das Superbikes na Península Ibérica e, especialmente, em Portugal. Vai adicionar um desafio ao ‘paddock’, cuja maioria não conhece esta pista, conferindo uma dinâmica extra para o campeonato”, referiu Gregorio Lavilla, o diretor-executivo da competição.

De acordo com a organização do campeonato, a presença de público na competição “ainda não está decidida”, mas será definida a tempo, mediante os protocolos sanitários em vigor.

Após três corridas, o Mundial de Superbikes é liderado pelo britânico Jonathan Rea (Kawasaki), pentacampeão mundial, com 136 pontos, mais quatro do que o compatriota Scott Redding (Ducati).

Na sequência das alterações nos calendários devido à covid-19, Portugal, com o circuito de Portimão, já tinha entrado nos campeonatos de Fórmula 1, em 25 de outubro, e de MotoGP, em 22 de novembro.

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