Campeão do mundo por seis vezes, Hamilton cumpriu os 4.381 metros do circuito de Hungaroring em 1.13,446 segundos, batendo o recorde da pista na terceira etapa do mundial 2020, afetado, como todo o desporto, pela pandemia da covid-19.

O britânico, que ganhou a segunda prova da época, na Áustria, fez menos 107 milésimos de segundo do que o seu companheiro de equipa, o finlandês Valtteri Bottas, que lidera o mundial.

Esta é a sétima vez que Hamilton, 35 anos, sai na frente em Hungaroring, elevando para 90 o recorde ‘pole positions’: o alemão Michael Schumacher é o segundo, a distantes 22, com 68 no total, mais três do que o malogrado brasileiro Ayrton Senna, com 65.

A Racing Point, com motor Mercedes, ficou com a segunda fila da grelha de partida, com o canadiano Lance Stroll e o mexicano Sergio Pérez.

A Ferrari contentou-se com os quinto e sexto lugares, ocupados pelo alemão Sebastian Vettel, tetracampeão do mundo, e o monegasco Charles Leclerc.

O britânico Lando Norris (McLaren/Renault) conseguiu somente o oitavo lugar, logo a seguir ao holandês Max Verstappen (Red Bull Racing Honda).

Pela primeira vez em dois anos, os dois Williams – o inglês George Russell (12.º) e o estreante canadiano Nicholas Latifi (15.º) – classificaram-se para a Q2.

Novamente sem público e sob rígidas medidas de segurança sanitárias, a terceira prova do mundial vai disputar-se em 70 voltas ao circuito, perfazendo um total de 306,6 quilómetros, a partir das 13:10 de domingo.

Bottas lidera o mundial com 43 pontos, mais seis do que o seu companheiro Hamilton (37), enquanto Norris (26), Leclerc (18) e Perez (16) completam o top 5.