Liderando a prova de princípio a fim, definindo ritmos e mantendo sempre os adversários a distancia segura, Pimenta concluiu a sua regata em 3.39,032 minutos, deixando o campeão do mundo, o dinamarquês Rene Poulsen, a 1,080 segundos e o húngaro Balint Kopasz a 1,304.

Pimenta repetiu o título conquistado em Moscovo em 2016, novamente sem permitir aos rivais discutir o ouro nos metros finais: o surpreendente campeão olímpico, o espanhol Marcus Walz, foi nono e último na final, a 11,224 segundos, ‘desistindo' do resultado na parte final.

No domingo, o canoísta de Ponte de Lima vai tentar revalidar também o título europeu de K1 5.000 metros, participando ainda na final de K1 500, ambas distâncias fora do quadro competitivo olímpico.

Já a pensar em Tóquio2020, em K4 500 metros, Portugal terminou a regata masculina no sexto lugar e a feminina no nono.

Emanuel Silva, João Ribeiro e David Fernandes perderam a companhia do agora bicampeão Europeu Fernando Pimenta, que foi substituído por David Varela, mas a tripulação revelou já muito bom nível, tendo em conta a troca e a ausência das rotinas de anos.

O quarteto luso esteve sempre ‘em prova', discutindo os melhores lugares, e cumpriu os 500 metros em 1.19,872 minutos, ficando a 1,316 segundos da vencedora, a Hungria, que bateu a Eslováquia por 0,84 segundos e a Bielorrússia por 0,556.

A formação feminina, que também já tinha conseguido entrar no projeto olímpico com a presença na final, passa por uma transformação ainda mais radical, com o regresso de Teresa Portela e a inclusão de Maria Cabrita, após a ‘reforma' da alta competição das olímpicas Beatriz Gomes e Helena Rodrigues.

A tripulação concluiu em nono lugar com 1.34,396 minutos, a 3,672 segundos das húngaras vencedoras, mais rápidas 0,872 segundos do que as polacas e 0,900 do que as ucranianas.

Durante a tarde de hoje, Teresa Portela, em K1, Joana Vasconcelos e Francisca Laia, em K2, e Hélder Silva, em C1, tentam qualificar-se para as finais na distância de 200 metros.