Já apurada para a fase final da primeira edição da prova, agendada para junho de 2019, em solo luso, a equipa das ‘quinas' vai receber, na terça-feira, em Guimarães, um adversário já despromovido à Liga B, mas o treinador prometeu que, apesar de não haver qualquer objetivo em disputa, a sua equipa vai dar tudo para vencer, até para fazer jus ao estatuto de "seleção forte".
"Alguma vez se pode pensar que os jogos da seleção não são para levar sério? Isso é impossível. Portugal tem de fazer o que sempre faz. Portugal tem uma seleção muito forte. Não é a melhor do mundo, mas pode jogar contra qualquer uma das melhores do mundo. Somos candidatos a cada jogo que disputamos", disse, na conferência de antevisão ao jogo, no Estádio D. Afonso Henriques.
O selecionador disse mesmo esperar um "grande jogo" entre uma seleção lusa que vai ter a "motivação extra" de jogar em casa e a ambição de retribuir o "apoio fantástico do povo português" com uma vitória, num recinto com lotação esgotada, e uma Polónia, que "sem o peso do resultado", vai querer provar que o rendimento no Grupo 3 - somou um ponto em três jogos - foi um "acidente de percurso".
Na véspera do último jogo do Grupo 3, Portugal, a única equipa invicta na Liga A da Liga das Nações, já sabe que pode defrontar a Suíça e a Inglaterra, na fase final - o outro adversário será França ou Holanda. Fernando Santos assumiu que a seleção nacional é candidata a vencer a prova, tal como o fez no Europeu de 2016 e no Mundial de 2018, mas recusou qualquer favoritismo, até porque qualquer antevisão é "prematura".
"[A fase final] vai ser em junho do próximo ano. Estarmos a antecipar o que vai acontecer em junho do próximo ano é algo quase imprevisível. Não sabemos como é que os jogadores estarão, como é que as outras seleções estarão. É muito prematuro", disse.
Questionado sobre o registo defensivo da equipa na prova - dois golos sofridos em três jogos -, Fernando Santos considerou que a equipa até "sofreu golos a mais" e realçou que, no futebol, os tentos sofridos geram, por vezes, efeitos imprevisíveis - deu o exemplo dos cinco golos sofridos pela Bélgica, depois de estar a vencer a Suíça por 2-0, para o Grupo 2 da Liga das Nações, no domingo.
Selecionador nacional desde 2014, Fernando Santos orientou a seleção que conquistou o primeiro título europeu, em 2016, e averbou somente duas derrotas em 56 jogos - Suíça, na qualificação para o Mundial de 2018, e Uruguai, na fase final da prova, na Rússia. O treinador reiterou que a atual geração da seleção "vai ficar nos livros de história", mas precisa de "continuar igual a si própria" para continuar a ganhar jogos e manter o estatuto que conquistou.
A seleção portuguesa recebe a seleção da Polónia, num jogo do Grupo 3 da Liga das Nações, marcado para as 19:45 de terça-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.
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