Frederico Morais está fora do circuito mundial de surf (Championship Tour). Falhou o “cut” da temporada e não segue para segunda metade da época entre o grupo de 22 surfistas eleitos que já garantiram automaticamente a permanência no CT 2023 e vão disputar o acesso às WSL Finals, finalíssima que reúne os cinco melhores surfistas do ranking e da qual sairá o campeão mundial.

Em Margaret River Pro, na Austrália, quinta e última etapa antes da separação a meio da temporada, modelo competitivo válido a partir do presente ano, Kikas, 25.º do ranking, necessitava de atingir, pelo menos, as meias-finais do evento no oeste australiano, de forma manter-se entre a elite mundial do surf.

Foi eliminado na ronda 32 por Caio Ibelli, n.º 8 da hierarquia, terminou a prova em 17.º lugar e, desta forma, relegado para a ‘Challenger Series’, circuito satélite da Liga Mundial de Surf (WSL) onde poderá tentar a requalificação para o CT 2023.

Frederico Morais junta-se a Teresa Bonvalot, Francisca Veselko, Mafalda Lopes, campeã e vice-campeãs do circuito europeu de qualificação da Liga Mundial de Surf (WSL), que por essa visa asseguraram um lugar no CS. Vasco Ribeiro recebeu wild-card para competir nas oito etapas a nível global (passa pela Ericeira, no início de outubro) e Yolanda Hopkins foi convidada para a dupla perna na Austrália, a iniciar já no próximo dia 7.

Kikas, 30 anos, cumpriu a quarta temporada entre a elite da WSL. No ano passado terminou em 10.º, foi 14.º em 2017 e 23.º em 2018. Despromovido, regressou ao CT depois de vencer o circuito de qualificação (WQS) em 2019.