“Um deles é o ‘timing’. Transmiti isto às pessoas da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e um dos critérios por onde se avalia a justiça junto de um cidadão é a celeridade no processo. Estamos a falar de um caso que remonta a outubro de 2018, praticamente há oito meses”, disse o dirigente.
O dirigente máximo do Sporting, que se encontra em Almaty para acompanhar a terceira presença consecutiva da equipa de futsal leonina na fase final da Liga dos Campeões, reagiu assim ao castigo do Conselho de Disciplina (CD) da FPF.
Na quinta-feira foi conhecida a sanção e o Sporting também adiantou que irá impugnar a decisão do CD, que puniu o clube em quatro jogos à porta fechada, por mau comportamento dos adeptos, em jogos disputados em outubro.
“São precisos oito meses para sair a sentença. Depois dá azo a coincidências infelizes. A sentença sai numa data que diz muito ao Sporting e ao desporto português”, criticou Frederico Varandas.
O responsável ‘leonino’ aproveitou também para dizer que a “fasquia está muito alta” e lembrou comportamentos em outros recintos desportivos.
“Por quatro vezes, esta época, em pavilhões e recintos desportivos, assisti presencialmente ao que tem acontecido ano após ano, onde ouvimos cânticos que reproduzem o som de um homicídio de uma pessoa”, acusou, sugerindo que aí devem suspender o jogo e retirar “os selvagens de qualquer recinto desportivo”.
Na quinta-feira o Sporting defronta na meia-final o Inter Movistar, de Ricardinho, depois de ter sido batido pelos espanhóis nas duas últimas finais. Na outra meia-final estará o FC Barcelona e o anfitrião Kairat.
“Atingiram mais uma ‘final four’ europeia e é um orgulho para mim eles estarem aqui a representar o Sporting, juntamente com os melhores clubes do mundo de futsal. Agora é olhos nos olhos, leões na quadra e vamos fazer o melhor possível”, referiu Frederico Varandas.
O Sporting ainda procura o primeiro título europeu no futsal, competição em que foi vice-campeão europeu em 2011, 2017 e 2018.
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