O ‘Tour’ é o grande evento do calendário de ciclismo e mantém-se, para já, agendado para decorrer de 27 de junho a 19 de julho, e Thomas explicou à rádio BBC que se encontra “nas melhores condições possíveis de momento”.

“Claro que há coisas maiores que isto a serem resolvidas primeiro, mas mal seja seguro, e tudo esteja pronto para arrancar, adorava que acontecesse. Estou a rezar e a esperar que decorra a dada altura”, indicou.

Na entrevista, Thomas anunciou ainda uma corrida pessoal solidária a partir da garagem, com um total de 12 horas em cima de rolos a pedalar para angariar fundos para o serviço nacional de saúde do Reino Unido.

O britânico, que venceu a ‘Grand Boucle’ em 2018, juntou-se ao colega de equipa e campeão em 2019, o colombiano Egan Bernal, na esperança de que “o pináculo do ciclismo” possa decorrer.

O diretor de prova, Christian Prud’homme, já admitiu que estão a ser estudadas “outras hipóteses” no calendário de 2020, depois de o antigo campeão por cinco vezes Bernard Hinault ter admitido que seria “muito difícil” que a prova avançasse nas datas marcadas.

No final de março, a ministra do Desporto de França, Roxane Maracineanu, admitiu a possibilidade de o evento decorrer à porta fechada, isto é, sem espetadores nas ruas, um cenário que Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quick Step), vencedor de várias etapas em 2019, não consegue “imaginar” sequer.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 100 mil mortos e infetou mais de 1,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Portugal regista hoje 470 mortos associados à covid-19, mais 35 do que na sexta-feira, e 15.987 infetados (mais 515), indica o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).