Os minhotos, que chegaram a estar a vencer por 2-0, mas acabaram por perder por 3-2 na passada quinta-feira, em Glasgow, recebem a equipa escocesa, em jogo da segunda mão dos 16 avos de final, a partir das 17:00 de quarta-feira.
“A importância dos dois golos é muita. Apesar de estarmos em desvantagem, é uma situação em que os nossos jogadores estão confortáveis. Têm uma mentalidade muito competitiva, é um grupo de jogadores que, apesar de ser jovem, está habituado a esses desafios, e esses dois golos podem ter uma importância muito grande. Vamos jogar para ganhar, o que fazemos normalmente”, disse o treinador adjunto.
Micael Sequeira, que substituiu Rúben Amorim na conferência de imprensa porque o técnico principal não tem o IV nível de treinador da UEFA, espera “um jogo difícil, diante de um adversário muito forte, habituado a lutar por ser campeão no seu país, uma equipa recheada de excelentes jogadores”.
O treinador adjunto deixou um alerta para a sua equipa: “O Rangers é uma equipa recheada de excelentes jogadores, tem um conjunto de comportamentos táticos que são de alerta e, para podermos vencer, a concentração tem que ser máxima, os jogadores têm que dar o máximo”.
Micael Sequeira revelou que o jogo de Glasgow foi analisado em pormenor e que “Rúben Amorim treinou com muita especificidade, tendo em conta os erros” aí cometidos.
O técnico frisou que os responsáveis ‘arsenalistas’ saíram da primeira mão “com a sensação” de que a equipa tem “condições para passar”, apelando a um forte apoio dos adeptos.
“Sentimos muito os adeptos do Rangers, foi um apoio muito forte, e esperamos que amanhã [quarta-feira] a resposta dos bracarenses seja ao mesmo nível, isso pode ser muito importante, vamos ser proativos para puxar pelos nossos adeptos”, disse.
Apesar de ter mudado oito jogadores, alguns por opção, outros por castigo e lesão, Micael Sequeira frisou que Rúben Amorim não fez qualquer gestão diante do Vitória de Setúbal, no domingo (triunfo por 3-1), e que, na quarta-feira, “vão jogar os que se enquadram melhor”.
O Rangers empatou no domingo 2-2 em casa do St. Jonhstone, no campeonato escocês, mas Micael Sequeira considerou que esse resultado “não tem influência nenhuma” e que “os jogadores vão estar supermotivados”.
O ponta-de-lança Paulinho considerou que a primeira mão “foi um jogo atípico”, mas que isso “é futebol”: “Temos que perceber isso, não fazer drama e analisar o que correu menos bem. Estamos preparados para o jogo e acreditamos que vai ser uma noite muito boa para nós e que vamos passar à próxima fase”.
“Até onde podemos ir? Até à próxima fase, não podemos pensar em mais nada de momento”, disse, de forma cautelosa, Paulinho.
O jogador elogiou a capacidade defensiva do Rangers, “uma equipa muito forte fisicamente, defende bem e os jogadores gostam de correr”, mas frisou que o trabalho dos jogadores do Braga “é arranjar soluções para os problemas”.
Paulinho notou que, “como todas as equipas, o Rangers também tem fragilidades” que o Sporting de Braga vai tentar explorar.
O avançado, de 27 anos, é o melhor marcador da equipa na Liga Europa (incluindo a fase de qualificação), juntamente com Ricardo Horta, ambos com seis golos, e considerou que esta é a sua melhor época, essencialmente porque já ganhou um troféu, a Taça da Liga.
O Sporting de Braga perdeu na primeira mão, em Glasgow, por 3-2, e recebe o Rangers a partir das 17:00 de quarta-feira, no Estádio Municipal de Braga, num jogo que vai ser arbitrado pelo sueco Andreas Ekberg.
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