“Há algo que tenho de dizer: vi todos os jogos da Liga dos Campeões e do Euro2016 novamente, mas parei nas meias-finais”, explicou o jogador em entrevista à FIFA, em alusão às finais perdidas por Atlético do Madrid e França.
Em maio de 2016, Griezmann perdeu, ao serviço dos ‘colchoneros’, a final da ‘Champions’ com o rival Real Madrid, no desempate por grandes penalidades, e em julho, no Europeu organizado pela França, a final frente a Portugal.
“Tivemos um pouco de azar. Tínhamos feito um bom Mundial [chegaram aos quartos de final] e estávamos perto da perfeição no Europeu, mas Portugal defendeu muito bem na final e marcaram praticamente na única hipótese que tiveram”, justificou.
As derrotas não impedem Griezmann de ter grandes memórias do último ano, apesar de admitir que as finais perdidas são a “maior deceção” da sua carreira, mas que o objetivo é estar novamente numa final e do lado vencedor.
Os desaires deixaram também aspetos positivos, com o avançado do Atlético de Madrid a lembrar que foram as suas primeiras finais, mas que continua a sentir-se motivado para um dia ser ele a levantar o troféu, algo que tem sempre dificuldade em ver nos outros.
“Não conseguia ver as outras equipas a levantar troféus. Isso aconteceu com o Real Madrid na Liga dos Campeões. No Euro2016 foi diferente, vi a celebração portuguesa porque disse a mim mesmo que da próxima será a minha vez, não poderá existir maior motivação do que essa”, adiantou.
Na entrevista à FIFA, Griezmann deixou elogios ao seu treinador no Atlético de Madrid, o argentino Diego Simeone, dizendo que não estaria nos melhores do mundo se não fosse por ele, e revelando as palavras do técnico na final da ‘Champions’.
O jogo terminou empatado nos 90 minutos e Griezmann tinha falhado uma grande penalidade, aos 48.
“Disse algo muito importante para mim, eu sentia que a culpa era minha por ter falhado o penálti. Ele [Simeone] chegou ao pé de mim e disse que o contrário era verdade, que eu era fundamental para a equipa e que não me preocupasse com isso”, rematou.
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