Este resultado trouxe o pior cenário para a seleção portuguesa: a vitória espanhola frente à França, por 3-1, colocou a equipa lusa automaticamente de fora da final, mesmo sem disputar o último jogo desta fase da prova — aos atuais vice-campeões europeus apenas interessava que a França não perdesse ou que a Espanha vencesse por mais que dois golos.

A Espanha entrou melhor na partida e, desde cedo, mostrou a vontade de se colocar na frente, com o golo a acabar por surgir aos cinco minutos por intermédio de Sergi Panadero.

A França não conseguiu responder da melhor forma à desvantagem e permitiu, ainda antes do intervalo, que os espanhóis aumentassem a vantagem, aos 16 minutos, com um golo de Toni Pérez.

Após o intervalo, a partida ganhou mais ritmo com os franceses a conseguirem chegar mais vezes à baliza adversária, porém, ficou bem claro que tanto os gauleses como os espanhóis queriam reviver este jogo na final.

Na 10.ª falta francesa, que deu um livre direto para os atuais campeões europeus, Pau Bargalló preferiu rematar contra o árbitro do que atirar à baliza, evitando com isso fazer o 3-0 (resultado que colocaria a França fora da final e Portugal, em caso de vitória ou empate com Andorra, dentro).

Com esta atitude, o jogador espanhol viu cartão azul por ter feito antijogo e, consequentemente, a França beneficiou de um livre direto.

Roberto Di Benedetto foi chamado a marcar e concretizou sem grande oposição do guardião espanhol.

Os duelos do último dia de prova, no sábado, em Paredes, estão definidos: França e Espanha disputam o primeiro e segundo lugar, Itália e Portugal lutam pelo terceiro posto, enquanto Alemanha e Andorra definem o quinto e sexto lugar.