O Conselho da IAAF, reunido em Doha, explicou que quer que a Rússia pague os custos do processo e que ainda aguarda pelo resultado das amostras recolhidas pela Agência Mundial Antidopagem (AMA) no Laboratório de Moscovo, em janeiro.
De acordo com Rune Andersen, diretor do grupo de trabalho da IAAF para o caso de doping na Rússia, disse que a federação russa de atletismo tem levantado alguns problemas logísticos em relação ao pagamento, que o organismo internacional pretende resolver em breve.
"Os dados [do laboratório de Moscovo] estão a ser autenticados pela AMA, que considera a transmissão dos resultados para a AIU [Unidade para a integridade do Atletismo] uma prioridade", disse Andersen.
O caso remonta ao escândalo levantado pelas revelações do relatório do jurista canadiano Richard McLaren, que descobriu uma rede destinada a forjar resultados de controlos que envolvia membros do Estado russo.
Esta situação levou à exclusão do atletismo russo dos Jogos Olímpicos Rio2016 e dos Mundiais de atletismo de 2017, além da participação sob bandeira neutra nos Jogos de Inverno PyeongChang2018.
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