O triunfo em Roma colocou os ingleses na liderança do torneio, à condição, mas a equipa de Eddie Jones precisava que nem a Irlanda vencesse em Paris com ponto de bónus, ou por uma diferença superior a seis pontos, nem os franceses vencessem com ponto de bónus e por 31 ou mais pontos de diferença.
O triunfo da França foi, portanto, insuficiente para evitar o terceiro título em cinco anos da Inglaterra, num torneio que até nem começou de forma auspiciosa, com uma derrota (24-17) em Paris, seguida de triunfos ‘apertados’ na Escócia (13-6) e sobre Gales (33-30), com a vitória contra a Irlanda (24-12) pelo meio.
No dia da sua 100.ª internacionalização, Ben Youngs foi determinante no triunfo da Inglaterra, ao assinar os primeiros dois ensaios (quatro e 40 minutos) da ‘seleção da rosa’, que levaram a equipa para o intervalo com uma vantagem de 10-5, uma vez que Jake Polledri ainda fez o ‘ensaio de honra’ para os azzurri (17).
O talonador Jamie George, no seu 50.º jogo internacional, fez o terceiro toque de meta (50), mas o ponto de bónus que colocava a pressão adicional nos rivais só foi garantido pelo ensaio de Tom Curry (66), antes de Henry Slade fechar a contagem (71).
O resultado deixava os ingleses à mercê de um triunfo irlandês em Paris, por seis ou mais pontos, mas a equipa de Andy Farrell só conseguiu estar na frente do marcador (10-7) por breves quatro minutos, antes de os franceses tomarem definitivamente conta da vantagem.
O desafio foi, portanto, de desilusão para ambas as partes, apesar do bom espetáculo proporcionado, com quatro ensaios para os ‘gauleses’, por Antoine Dupont (06 minutos), ensaio de penalidade (29), Romain Ntamack (51) e Virimi Vakatawa (70), e três para os visitantes, por Cian Healy (18), Robbie Henshaw (59) e Jacob Stockdale (80).
No encontro que abriu a última jornada, País de Gales e Escócia cumpriram calendário, num jogo em que os escoceses, ao vencerem por 14-10, estragaram a ‘festa’ ao capitão galês, Alun Wyn Jones, que se tornou no jogador mais internacional de sempre na história da modalidade, ao somar 149 internacionalizações e ultrapassar o neozelandês Richie McCaw.
O torneio das Seis Nações é a maior competição de râguebi do hemisfério norte, disputada anualmente por Inglaterra, Irlanda, Escócia, País de Gales, França e Itália desde 2000, ano em que os italianos se juntaram à competição, até então conhecida por torneio das Cinco Nações.
Desde que ‘ganhou’ o atual formato, a Inglaterra é a nação com mais títulos (7), seguida de França (5), País de Gales (5) e Irlanda (4).
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