Nas finais de conferência do campeonato norte-americano de futebol americano (NFL), os Patriots venceram os Chiefs por 37-31, selando a 11.ª presença no Superbowl, enquanto os Rams ganharam aos Saints por 26-23, garantindo a terceira.

Em 3 de fevereiro, em Atlanta, Patriots e Rams vão reeditar a final de 2002, no que foi o primeiro Superbowl do quarterback Tom Brady, que, então, conduziu o conjunto de New England ao primeiro de cinco títulos, com um triunfo por 20-17, perante um conjunto que estava sediado em St. Louis.

Brady, atualmente com 41 anos, foi eleito o melhor jogador (MVP) desse encontro, algo que repetiu em 2004, 2015 e 2017, sendo que também ganhou em 2005. Esteve igualmente no jogo da decisão em 2008, 2012 e no ano passado, edições em que perdeu.

O quarterback dos Patriots voltou no domingo a ser o grande protagonista, graças à forma categórica como levou a equipa ao triunfo no prolongamento: com a primeira posse de bola, sabia que bastava o ‘touchdown’ para ganhar e não desperdiçou a ocasião.

Brady serviu consecutivamente Chris Hogen, Julian Edelman (duas vezes) e Rob Gronkowski até chegar perto da área de conversão, a ‘end zone’, para, depois, apostar na corrida de Rex Burkhead, que acabou por conseguir o ‘touchdown’ da vitória.

Para trás ficaram alguns erros, nomeadamente duas interceções, uma mais por culpa de Edelman, num jogo em que só acabou por fazer um passe para ‘touchdown’, concretizado por Philip Dorsett.

O conjunto de Bill Belichik começou em ‘grande’ e chegou ao intervalo a liderar por 14-0, mas, comandados pelo quarterback Patrick Mohomes, que acabou o jogo com três passes para ‘touchdown’ e nenhuma interceção, os locais reagiram.

Os Chiefs passaram para o comando (21-17) já no quarto período, que teve várias mudanças de liderança: os Patriots viraram para 24-21, os locais para 28-24, após o terceiro ‘touchdown’ de Damien Williams, e os forasteiros para 31-28.

O relógio só ficou com 32 segundos, mas Mahomes logrou colocar a equipa em posição de conseguir um pontapé aos postes, um ‘field goal’. Harrison Butker não ‘tremeu’ e forçou o tempo extra (31-31), no qual Mahomes não pôde responder a Brady.

Na final da NFC, o ‘herói’ foi o Greg Zuerlein, que decidiu o encontro com um pontapé a 57 jardas, dando o triunfo aos Los Angeles Rams por 26-23, depois de o quarterback Drew Brees fazer um ‘turnover’ na primeira jogada do tempo extra.

Brees, que no tempo regulamentar tinha feito dois passes para ‘touchdown’, concretizados por Garrett Griffin e Taysom Hill, e não tinha sofrido qualquer interceção, cometeu o erro no pior momento, comprometendo o apuramento dos anfitriões.

O encontro até começou da melhor forma para os New Orleans Saints, que acabaram o primeiro período a vencer por 13-0 e, depois de permitirem a receção dos forasteiros – 13-10 ao intervalo -, voltaram a fugir para 20-10.

Um ‘touchdown’ de Tyler Higbee, o único após um passe do quarterback Jared Goff, já que o outro, de Todd Gurley, foi em corrida, reduziu para 20-17, depois do respetivo pontapé de Zurlein, que empatou a 20 no início do quarto período.

Um pontapé de Wil Lutz, a 31 jardas, com 1.45 minutos para jogar, ainda deu nova vantagem aos Saints - depois de uma falta do forasteiro Nickell Robey-Coleman não assinalada -, mas Goff conseguiu ganhar terreno suficiente para Zurlein forçar o prolongamento, com um pontapé a 48 jardas. Faltavam 15 segundos.