“É algo que estamos a considerar”, declarou Biden em Washington, quando questionado sobre se o governo estava a considerar não enviar qualquer representante à competição.
Deixando claro que os atletas poderão competir, o presidente não deixou de parte um possível boicote diplomático a todas as outras formas de representação.
A China tem reagido com termos fortes a quaisquer menções de boicote, há muito pedido por associações e organizações não-governamentais, sobretudo dado o tratamento da população uigur em Xinjiang, que os norte-americanos denunciam como uma situação de “genocídio”.
Também poderá abrir nova frente de tensão diplomática entre as duas superpotências mundiais, apenas dias depois de um encontro entre presidentes, com Biden e Xi Jinping a discutirem “salvaguardas” que possam evitar um conflito.
Pequim2022 decorrerá de 04 a 20 de fevereiro do próximo ano, na capital chinesa, e a participação no evento tem dividido a política norte-americana, com vários projetos no Congresso destinados quer a sancionar empresas que apoiem o evento quer a instar a um boicote total.
Se os representantes políticos se dividem, com uma decisão final e oficial esperada para o final do mês, o Comité Olímpico Norte-Americano pediu para que não se punam os atletas após quase dois anos de pandemia de covid-19, além de lembrar o boicote em Moscovo1980, entre outros, como “um erro”, dada a transformação do desporto numa “ferramenta política”.
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