Este acordo prevalece "no caso do cancelamento definitivo da temporada regular de 2019-2020 ou dos ‘play-offs’ devido à pandemia do covid-19", disse a NBA em comunicado.
O valor final dos salários perdidos pelos jogadores, que recebem quinzenalmente, dependerá do número de partidas canceladas, sendo que cada uma das 30 equipas da NBA deve realizar 82 jogos na fase regular.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (33 mil) e mais casos de infeção confirmados (671 mil) com a covid-19.
“Graças a esse contrato, e para oferecer aos jogadores uma programação de corte de pagamento mais progressiva, essa redução de 25 por cento entrará em vigor no salário de 15 de maio”, acrescentou o organismo.
A NBA especifica que esta concordância prevalece se a cláusula de "força maior" do acordo coletivo, que pode ser invocada no contexto de uma pandemia, for ativada com o cancelamento de partidas regulares da temporada.
O patrão da NBA, Adam Silver, disse que não tomaria uma decisão até maio.
De acordo com vários meios de comunicação, a NBA, cuja temporada foi interrompida em 11 de março, espera que a competição possa ser retomada em julho.
Vários cenários estão a ser estudados, incluindo o de jogar à porta fechada e o de juntar todas as equipas numa cidade para disputar os ‘play-offs’.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 657 pessoas das 19.022 registadas como infetadas.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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